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Interior

Vídeo mostra suspeito ameaçando homem executado a tiros na fronteira

"Eu ando preparado, fica tranquilo que vou na sua direção", disse suspeito do crime ao exibir fuzil

Por Kamila Alcântara e Helio de Freitas, de Dourados | 03/07/2025 20:00

Um vídeo obtido nesta quinta-feira (3) revela que João Cardoso Dias Neto, de 26 anos, foi ameaçado de morte dias antes de ser executado a tiros em Coronel Sapucaia, a 396 quilômetros de Campo Grande. O crime aconteceu no início da noite de ontem (2) e agora ganha novos elementos que reforçam a hipótese de crime premeditado.

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João Cardoso Dias Neto, de 26 anos, foi executado a tiros em Coronel Sapucaia, Mato Grosso do Sul. Dias antes do crime, um vídeo mostra o suspeito, ainda não identificado, ameaçando a vítima com um fuzil AK 47, sugerindo que o homicídio foi premeditado. O crime ocorreu quando João dirigia uma Mitsubishi Outlander. O suspeito, possivelmente membro de facção rival do Rio de Janeiro, disparou cinco tiros de calibre 9 milímetros contra a vítima. A motivação pode estar relacionada ao envolvimento de João com a ex-mulher do atirador. A Polícia Civil investiga o caso como homicídio qualificado.

Nas imagens, o suspeito, que ainda não teve a identidade confirmada pela polícia, aparece mandando recados diretos à vítima. Visivelmente alterado, ele exibe um fuzil AK 47 e afirma estar pronto para um confronto.

"Tá se envolvendo com a minha família aí, irmãozão. Eu ando preparado, fica tranquilo que vou na sua direção para a gente trocar ideia de homem para homem", diz o suspeito no vídeo.

João Cardoso foi morto a tiros enquanto dirigia uma Mitsubishi Outlander no cruzamento das ruas Amâncio José da Silva e Rachid Saldanha Derzi, no bairro Jardim Ipê.

Testemunhas relataram que um carro, possivelmente com placas do Paraguai, emparelhou ao lado do veículo da vítima. Um dos ocupantes abriu fogo. João ainda tentou fugir, mas foi atingido por ao menos cinco tiros de calibre 9 milímetros no tórax e nas costas, morrendo no local.

De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima estava em regime de monitoração eletrônica provisório e usava tornozeleira.

As primeiras informações apontam que o suspeito pode ser morador do Rio de Janeiro (RJ), de uma facção rival, e teria viajado até Coronel Sapucaia. Testemunhas afirmaram que o crime pode estar relacionado a uma ex-mulher do suspeito, que estaria se envolvendo com João.

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil de Coronel Sapucaia como homicídio qualificado com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido.

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