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Sabia que seu gato pode ficar sem olho por "gripezinha" felina?

Veterinária explica como identificar uma rinotraqueite, que em casos extremos é fatal para visão do felino

Por Natália Olliver | 11/12/2025 07:24
Sabia que seu gato pode ficar sem olho por "gripezinha" felina?
Vitório foi resgatado, mas poderia ter perdido os olhos devido à infecção (Foto: Arquivo pessoal)

Vitório poderia ter perdido os olhos se não tivesse sido encontrado em um terreno baldio e ganhado um lar. O felino com no máximo 3 meses estava além de desnutrido com uma doença chamada Rinotraqueíte que, se não tratada, pode causar problemas graves à visão deles e até, em casos extremos, fazer o gato perder de fato o olho. Para sorte de Vitório, quem encontrou o filhote foi Izabel Cacho, gateira nata e com uma neta veterinária.

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A rinotraqueíte felina, causada pelo herpesvírus felino 1, é uma doença altamente contagiosa que pode levar à perda da visão em gatos, especialmente em filhotes não vacinados. Os principais sintomas incluem conjuntivite, secreções oculares, espirros constantes e falta de apetite. A prevenção é simples e eficaz através das vacinas V3, V4 ou V5, que reduzem significativamente o risco de contágio. A transmissão ocorre por contato direto com secreções ou objetos contaminados, sendo mais comum em ambientes fechados com alta população felina.

O pedido de socorro veio com um único miado fraco, quase perdido no muro da casa do filho. Izabel ficou com dó, pegou e achou que ele estivesse apenas com uma gripezinha quando a neta informou o quadro.

Vitório não fazia parte da lista de casos extremos, mas a doença avança rapidamente. A veterinária Izabella Cacho explica que a Rinotraqueíte é causada pelo herpesvírus felino 1, altamente contagioso e comum em gatinhos pequenos, especialmente os não vacinados. Ela avisa: “Começa parecendo algo leve, uma gripe, mas pode evoluir rápido demais”.

Sabia que seu gato pode ficar sem olho por "gripezinha" felina?
Após tratamento filhote ficou totalmente recuperado (Foto: Arquivo pessoal)

Entre os sinais mais comuns estão as conjuntivites, secreções oculares, espirros constantes, letargia, febre e falta de apetite. Ela ressalta que se o vírus atinge os olhos com força, pode causar úlceras de córnea. Se o filhote para de comer, a situação desanda. E quando o bichano é muito pequeno ou frágil, a Rinotraqueíte pode sim levar à morte.

“A transmissão ocorre pelo contato direto com secreções (olhos, nariz, saliva), assim como objetos contaminados (comedouros, caixas de areia, cobertas, entre outros. Ambientes fechados com muitos gatos que tem a doença ou que não sejam vacinados é mais fácil a transmissão. O vírus pode ficar adormecido e aparecer em situações de estresse.”

Segundo ela, a parte curiosa e mais triste é que a Rinotraqueíte é quase sempre evitável. A melhor proteção é simples e barata: vacinação. As vacinas V3, V4 ou V5 reduzem drasticamente o risco de o gato pegar a doença e ainda diminuem a gravidade dos sintomas se o vírus aparecer.

Além disso, medidas básicas ajudam muito como reduzir estresse, manter a casa higienizada, isolar gatos doentes e, claro, levar qualquer filhote recém-resgatado para avaliação rápida.

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