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Política

"Não vou gostar, mas é prerrogativa do presidente", diz Marun sobre nomeação

"Não vou ser hipócrita em dizer que vou gostar", disse ex-ministro; caso perca o cargo, irá voltar à advocacia no eixo "Brasília-Campo Grande"

Silvia Frias | 02/01/2019 11:57
Carlos Marun ao chegar no Complexo Penal de Campo Grande numa das vezes que visitou André Puccinelli (MDB) (Foto: Saul Schramm/Arquivo)
Carlos Marun ao chegar no Complexo Penal de Campo Grande numa das vezes que visitou André Puccinelli (MDB) (Foto: Saul Schramm/Arquivo)

Ex-ministro da Secretaria de Governo e ex-deputado federal, Carlos Marun pode ser tornar-se ex-conselheiro de Administração da Itaipu Binacional, antes mesmo de assumir a função efetivamente, caso se concretize a informação que o presidente da República, Jair Bolsonaro irá anular a nomeação concedida pelo antecessor, Michel Temer.

“Não vou ser hipócrita em dizer que vou gostar, mas é prerrogativa do presidente”, avaliou Marun, em entrevista ao Campo Grande News. A nomeação para o Conselho da Itaipu Binacional foi concedida no apagar das luzes pelo então presidente Michel Temer. O cargo prevê mandato até maio de 2020 e remuneração de R$ 27 mil.

Marun disse que encontrou-se com Bolsonaro esta manhã, durante a cerimônia de transição de cargos dos ministérios e o presidente não tocou no assunto. O ex-ministro disse que já está se preparando para a primeira reunião do conselho, prevista para dia 10 de janeiro.

Caso a nomeação seja revogada, Marun disse que irá cumprir o prazo de seis meses, contando a partir da exoneração, que o impede de assumir função conexa ou não, dependendo do caso, à atividade que exercia anteriormente. Nesse período, terá direito a uma remuneração compensatória, segundo ele, semelhante a que recebia pelo cargo no ministério, de R$ 30 mil.

Após o prazo, caso perca o cargo no conselho, voltaria a exercer advocacia, “entre Brasília e Campo Grande”.

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