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Política

"Quem fixa salário de vereadores é vereador", diz prefeito sobre reajuste

Marquinhos Trad disse que tem obrigação de repassar 4,5% do orçamento, mas, o que é feito dos recursos, "é problema deles".

Silvia Frias e Aline dos Santos | 01/01/2019 15:05
Prefeito participou nesta tarde da cerimônia de posse da Mesa Diretora (Foto: Aline dos Santos)
Prefeito participou nesta tarde da cerimônia de posse da Mesa Diretora (Foto: Aline dos Santos)

O aumento do salário dos vereadores em Campo Grande ainda é tema divergente e em discussão. Enquanto para o presidente da Câmara, João Rocha, é questão “apaziguada”, para o prefeito da Capital, Marquinhos Trad, ainda será definido até o dia 4 de janeiro, mas que no fim, a decisão cabe aos próprios parlamentares.

Durante a posse da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores, o presidente reeleito da Casa de Leis, João Rocha, disse que o assunto já foi encerrado. “Para mim, está resolvido, não vejo nenhum tipo de polêmica a respeito”. E foi taxativo: “A casa já votou, já aprovou e é para 2021”.

Menos contundente, Marquinhos Trad voltou a dizer que a decisão sairá até dia 4 de janeiro, prazo derradeiro para o projeto ser sancionado ou vetado. O prefeito reiterou que a decisão final cabe aos próprios vereadores, que podem homologar a decisão ou vetar.

“Quem fixa salário de vereadores é vereador. Eu tenho obrigação de repassar 4,5% do orçamento, conforme determina a Constituição; o que ele vai fazer com o dinheiro, não é problema meu. Se quiser fazer reforma, fazer creche, se quiser devolver dinheiro é problema da Casa, não é problema meu”.

A polêmica começou após a aprovação relâmpago, na Câmara dos Vereadores, em votação única, o aumento dos rendimentos em quase 48%, passando de R$ 20,4 mil para R$ 35 mil. O prefeito abriu mão do reajuste que havia sido aprovado pelo Legislativo.

O plenarinho foi palco de vários protestos e até um grupo de empresários conseguiu reunir-se com o prefeito para criticar o aumento e pedir que a aprovação seja vetada. Na ocasião, Trad disse que iria analisar com cuidado, mas disse que, no fim, seria uma decisão deles. “Se eu vetar, eles podem derrubar meu veto. Se eu sancionar, podem criar uma lei para promulgar. Se eu me silenciar, também podem promulgar”.

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