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Política

50% das mortes de crianças indígenas em MS são evitáveis, diz Condisi

Zemil Rocha e Bruno Chaves | 03/10/2013 15:28
Fernando Terena prestando depoimento na CPI da Saúde da Assembleia (Foto: Roberto Okamura-AL/MS)
Fernando Terena prestando depoimento na CPI da Saúde da Assembleia (Foto: Roberto Okamura-AL/MS)

O presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena do Estado (Condisi), Fernando de Souza Terena, afirmou há pouco, antes da participara da audiência da CPI da Saúde da Assembleia Legislativa, que “50% dos óbitos de crianças indígenas de 1 a 5 anos são de causas evitáveis” se houvesse estrutura de atendimento de saúde adequada. “A quantidade é muito alta. Se tivesse esse atendimento essas crianças não morreriam”, garantiu.

Fernando Souza informou que a situação nos postos de saúde nas aldeias indígenas de Mato Grosso do Sul é “precária”, com as unidades em péssimo estado de conservação. “Há falta de equipamentos odonto-médico-hospitalares, além de veículos e profissionais”, revelou.

Segundo ele, há muitas mortes de indígenas ocorrendo no Estado por causa dessa precariedade.

Souza considerou importante a CPI tratar também da saúde indígena, já que parte dos recursos do SUS (Sistema Ùnico de Saúde) é destinada ao atendimento dos índios.

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