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Política

Governador vai discutir com ministra desconforto sobre mudança na Funasa

Wendell Reis | 10/02/2012 16:01

Ficou a cargo do governador André Puccinelli (PMDB) a iniciativa de se reunir com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Helena Hoffmann, ex-secretária de Gestão de Zeca do PT, para falar sobre as relações entre o PMDB e o PT de Mato Grosso do Sul após as reclamações e troca de acusações na substituição de Flávio Britto, indicado do PMDB, por Pedro Teruel, indicado pelo PT, na superintendência da Funasa (Fundação Nacional da Saúde).

Em Brasília, nesta quarta (8) e quinta-feira (9), Puccinelli iniciou esta conversa para resolver o problema, incluindo na sua agenda conversas com o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB). O deputado Geraldo Resende (PMDB) informou que o governador estará à frente de todas as negociações que envolvem a bancada, ao menos mais próxima dele, composta por Resende, Edson Giroto (PMDB), Fábio Trad (PMDB), Marçal Filho (PMDB), Reinaldo Azambuja (PSDB) e Luiz Henrique Mandetta (DEM.

A iniciativa foi tomada para evitar os problemas enfrentados com a demissão de Britto, feita sem conhecimento dos deputados do PMDB, DEM e PSDB. No dia 30 de janeiro, na volta das férias, o governador reuniu parte da bancada em Campo Grande para falar sobre a situação e decidir o que fazer.

A princípio, foi cogitada a possibilidade de Nelson Trad (PMDB) intermediar a conversa com a ministra Gleisi, já que teria direito, uma vez que, apoiou a candidatura de Dilma Rousseff (PT). O prefeito, por sua vez, disse que trataria apenas de questões do interesse de Campo Grande.

A alteração no comando da fundação foi a gota d’água para azedar a relação entre a bancada federal do PT e do PMDB no Estado. O mais irritado com a situação foi Geraldo Resende, que a época chegou a dizer que a troca era uma bofetada na cara do PMDB de Mato Grosso do Sul, ameaçando resposta.

Panos quentes - O vice-presidente da República, Michel Temer, preferiu apaziguar a relação entre PT e PMDB. Durante jantar com a bancada de seu partido na noite de ontem (9), o vice-presidente do PMDB lembrou aos colegas que eles não só ajudaram a eleger, como fazem parte do Governo e têm responsabilidade para que ele de certo.

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