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Política

Ameaçado, Marquinhos dispara metralhadora contra MPE

Redação | 10/06/2009 11:40

O deputado estadual Marcos Trad (PMDB) ocupou a tribuna, nesta quarta-feira, para criticar o MPE (Ministério Público Estadual), que encaminhou ofício à presidência da Assembléia Legislativa questionando a origem do dinheiro que custeia a "prática indiscriminada" de divulgação do trabalho dos deputados em outdoors e o uso de rádio e televisão pelos parlamentares. Sobrou até para o governador André Puccinelli (PMDB).

Marquinhos, que comanda um programa na TV Guanandi e tem outdoors espalhados pela cidade, disse que o órgão dá tratamento desigual às classes políticas, protegendo o Poder Executivo Estadual, responsável por repassar o duodécimo aos Poderes.

O MPE quer saber se os outdoors e programas dos deputados se caracterizam como propaganda antecipada. Marquinhos respondeu que o procurador-geral de Justiça, Miguel Vieira da Silva, deveria se preocupar em oficiar os secretários de Estado que já disseram que são candidatos e tem comparecido a eventos públicos ao lado do governador André Puccinelli, e o próprio chefe do Executivo, que é candidato à reeleição.

"Ao lançar a suspeita, o senhor (Miguel Vieira da Silva) tenta intimidar o Poder Legislativo e lança mais um poder de sombra", afirmou Marquinhos.

Marquinhos afirmou ainda que o MPE deveria tomar providências à respeito do salário superior a R$ 10 mil pago ao Major Carvalho, apontado como chefe de uma quadrilha que comandava a jogatina em Mato Grosso do Sul.

Sobrou ainda para a presidência da Assembléia Legislativa. Marquinhos disse que o presidente Jerson Domingos (PMDB) é quem deveria ocupar a tribuna para criticar a atitude do MPE. Jerson não compareceu a sessão desta quarta-feira, que foi presidida pelo vice, Pedro Kemp (PT).

Questionado pela imprensa sobre o programa de televisão, que ele comanda mesmo sem ter registro profissional de jornalista ou de radialista, Marquinhos disse que acredita que o registro é desnecessário e que os parlamentares de 1º mandato devem mostrar à população o que estão fazendo.

Ele também afirmou que outros profissionais, como cinegrafistas, necessitariam do registro profissional na área, mas a grande maioria não tem.

Quem paga - Segundo Marquinhos, os outdoors dele foram pagos com recursos próprios. Já o programa na televisão não tem, ainda conforme o parlamentar, custo para ele ou para a Assembléia Legislativa.

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