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Política

André dá recado aos descontentes e apela ao eleitor contra mudança "ruim"

Bruno Chaves e Leonardo Rocha | 29/06/2014 11:59
Emocionado, governador foi amparado pela primeira-dama Beth Puccinelli (Foto: Marcos Ermínio)
Emocionado, governador foi amparado pela primeira-dama Beth Puccinelli (Foto: Marcos Ermínio)

Ao discursar na convenção estadual do PMDB, realizada neste domingo (29), na Câmara Municipal de Campo Grande, o governador André Puccinelli apelou à população. Ele pediu para o povo comparar o perfil dos candidatos durante a campanha eleitoral e não fazer Mato Grosso do Sul passar por uma “mudança ruim”. Ele sugeriu que pode ocorrer no Estado o que aconteceu com a Capital depois das eleições municipais de 2012 e a cassação de Alcides Bernal (PP).

“Em Campo Grande, queriam a mudança. Mas o povo achou que foi para pior. Quando existe essa mudança para pior, os erros ficam mais difíceis para consertar. Por isso é melhor ficar com experiência de Nelsinho Trad e a sensibilidade e coração da Janete Morais”, afirmou, citando os candidatos a governador e vice-governadora.

Para o governador, o PMDB precisa de força de vontade e união para ganhar as eleições. “Só depende de nossas ações. Enquanto os outros reclamavam da gente desde quando eu assumi a Prefeitura de Campo Grande, nós trabalhávamos. Por isso fomos reeleitos em Campo Grande e depois assumimos o governo”, lembrou. André ainda argumentou que “isto pode se repetir com o Nelsinho”.

Melhorias – No discurso, Puccinelli chegou a chorar. Lembrou de investimentos feitos nas áreas da Saúde e Segurança Pública. “Nós pegamos um Estado falido, com hospitais sem equipamentos e com a segurança com apenas 300 veículos. Hoje nós temos, 1,1 mil veículos para segurança e equipamos os hospitais. Temos 2.667 novos policiais”. As críticas foram direcionadas à administração de Zeca do PT, que comandou Mato Grosso do Sul por oito anos, entre 1999 e 2007.

Falando de pesquisas de intenção de votos, o governador disse que elas fazem Justiça. “Por isso estamos melhorando enquanto o adversário está caindo”, garantiu.

Mudanças – Puccinelli lembrou do que considera “mudança ruim” que tomou conta de Campo Grande nas eleições de 2012, quando a administração da cidade passou o PMDB para o PP. Sem citar nomes, o chefe do Executivo Estadual avaliou que “quando existe essa mudança para pior, os erros ficam mais difíceis para consertar”.

Sobre disputas internas antes da decisão de lançar Nelsinho Trad como candidato ao governo, André foi curto e grosso. "Aqueles do PMDB que não estão satisfeitos, a porta aberta é serventia da casa”.

Aos que ficarem, pediu esforço, inclusive, na disputa pelo Senado. “Vamos ressaltar as conquistas que Mato Grosso do Sul teve durante nossa gestão. Vamos escolher o caminho certo tendo a Simone Tebet para o Senado, assumindo a cadeira que era de seu pai, RamezTebet, além de termos dois ótimos suplentes, que são o Celso Dal Lago, com muita credibilidade em Dourados, e Moacir Kohl, uma grande liderança na região Norte”, ajuizou.

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