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Política

André, Jerson, Marquinhos e Mochi discutem CCJR amanhã

Redação | 02/02/2009 20:31

A reunião que aconteceria nesta noite entre o presidente da Assembléia Legislativa, Jerson Domingos, e os deputados Marcos Trad e Junior Mochi (os três do PMDB) foi adiada para amanhã e irá contar com a participação do governador André Puccinelli (também peemedebista). Eles definirão o futuro presidente da CCJR (Comissão de Constituição Justiça e Redação), da Assembléia Legislativa.

Segundo o deputado Marquinhos Trad, a reunião foi adiada em razão de outros compromissos marcados por ele e por Jerson Domingos. Trad, que é professor do curso de Direito, deu aula nesta noite na UCDB (Universidade Católica Dom Bosco). Jerson tem um jantar em comemoração à posse do desembargador Elpídio Helvécio Chaves Martins como presidente do Tribunal de Justiça.

Cauteloso, Marquinhos disse que acredita que o governador irá aceitar a decisão da Assembléia Legislativa e que a participação do chefe do Executivo na reunião não significa necessariamente interferência na escolha. "Ele falou hoje de manhã que o que Jerson, Mochi Júnior e eu decidirmos, ele acata. Ele falou na frente de vários deputados", disse.

Marquinhos afirmou ainda que se for substituído na presidência da comissão não será por nenhuma falha dele. "Eu não cometi nenhum equívoco que pudesse sofrer um afastamento da presidência".

Em 2007, Mochi e Marquinhos disputaram o comando da comissão. O primeiro contava com o apoio velado do governador André Puccinelli, mas Marquinhos foi vitorioso na articulação política.

A CCJR avalia a legalidade dos projetos e tem o poder de decidir se eles vão tramitar ou acabar arquivados.

Puccinelli disse por diversas vezes que não iria interferir na disputa e chegou a afirmar que não havia impedimento da parte dele na continuidade de Marquinhos Trad na presidência da CCJR.

Estava programada para esta segunda-feira, após a abertura solene dos trabalhos na Assembléia Legislativa, as indicações oficiais dos líderes das bancadas e dos membros das 14 comissões permanentes.

Mas Jerson decidiu adiar as indicações. O presidente afirmou que quer as comissões prontas, inclusive com presidentes e relatores definidos, até o final da semana.

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