ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, SEXTA  10    CAMPO GRANDE 24º

Política

Após emenda, projeto que proíbe danças eróticas volta para CCJ

Projeto que já teve 1° aprovação, recebeu críticas de entidades voltadas à educação

Leonardo Rocha | 24/05/2020 16:15
Reunião da CCJ, na Assembleia Legislativa (Foto: Wagner Guimarães - ALMS)
Reunião da CCJ, na Assembleia Legislativa (Foto: Wagner Guimarães - ALMS)

O projeto que proíbe danças consideradas eróticas nas escolas voltou para CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), porque o texto principal foi modificado por uma emenda. Desta forma só após análise da comissão é que a matéria será avaliada em segunda votação. A proposta já sofreu críticas de entidades voltadas à educação.

A mudança (texto) foi proposta pelo próprio autor, Renan Contar (PSL), tendo coautoria de Gerson Claro (PP). A nova redação diz que a lei vai prevenir e combater a prática da “erotização infantil” no ambiente escolar das crianças. Antes o trecho do artigo citava o “comportamento e aprendizado social” das crianças.

O autor alega que a mudança visa apenas “adequar o texto” e dar mais eficiência na aplicação das medidas. O projeto agora precisa de novo parecer na CCJ, que será feito pelo deputado Eduardo Rocha (MDB). Depois volta a discussão em definitivo no plenário.

Projeto – A proposta que já passou pela primeira aprovação, quer proibir danças e coreografias que sejam consideras obscenas, pornográficas ou que exponham criança e adolescente a “erotização precoce”, nas escolas particulares e públicas do Estado.

 A questão teve apoio da maioria (Assembleia), mas sofreu críticas de alguns parlamentares que entenderam as medidas como “censura” no ambiente escolar.

Duas entidades voltadas à educação, a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) e Aduems (Associação dos Docentes da Universidade Estadual de MS) também declararam ser contra a matéria.

Para elas, coibir danças ditas obscenas, é pretexto para “proibir de maneira vaga e subjetiva, as atividades com dança, criando um terrorismo moralista nas escolas de Mato Grosso do Sul”, citou a nota de repúdio da Aduems.

Nos siga no Google Notícias