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Política

Após manifestações, eleitores exigem contato maior e propostas concretas

Leonardo Rocha | 26/07/2014 10:54

Após as manifestações nas ruas que aconteceram em junho do ano passado, os candidatos ao governo estadual resolveram ter um contato mais efetivo com a população, através de debates, discussões e reuniões com segmentos sociais. Já os eleitores exigem propostas mais concretas, que possam oferecer serviço público de melhor qualidade.

Na equipe do candidato Nelsinho Trad (PMDB) serão marcados o maior número de debates, reuniões e encontros com diferentes segmentos sociais, para que suas propostas sejam apresentadas de forma efetiva. “Iremos ouvir a reivindicação do eleitor, que irá exigir projetos que sejam concretos, o candidato terá que provar como pode ser feito, isto é um reflexo das manifestações do ano passado”, afirmou Rodrigo Aquino, coordenador da campanha.

Carlos Assis, que está a frente da campanha de Reinaldo Azambuja (PSDB), ponderou que o partido utilizou o projeto “Pensando MS”, justamente para se fazer propostas que atendam aos pedidos da população. “Não houve nenhum iluminado que nos apontou o caminho, as pessoas nos mostraram o que precisam, o recado (protestos) foi de insatisfação, estes vão exigir boas propostas”.

Ele ainda adiantou que a busca por informações está maior nesta eleição, fato comprovado nas primeiras reuniões do mês. “Em comparação as eleições de 2010 e 2012, posso dizer que existe o dobro de pessoas participando dos encontros”, garantiu Assis.

Marcus Garcia, coordenador da campanha de Delcídio do Amaral (PT), ressaltou que sua legenda sempre teve o cuidado de realizar discussões e participar dos movimentos sociais para justamente ouvir as reivindicações. “Nossa campanha será desta forma, franca e aberta, conectada com os pedidos que foram feitos nas ruas”.

O petista frisou que a população está mais “atenta” aos compromissos propostos pelos candidatos, justamente porque não há opção para reeleição. “São candidatos novos que terão que provar que tem soluções para o Estado, que estão preparados”.

Lucien Rezende (PP), coordenador da campanha de Sidney Melo (PSOL), aposta em um eleitor mais focado nas propostas e menos interessados em levar vantagens com a campanha. “Esta política da troca de favores, do toma lá da cá está acabando, as pessoas querem serviços públicos de melhor qualidade”.

Já Suel Ferranti, candidato a vice do Professor Monge (PSTU), lembrou que seu partido conhece todos os pedidos da classe trabalhadora, porque participa dos protestos, movimentos de greve e ações dos sindicatos. “Outros (partidos) não se atrevem porque na prática não atendem os trabalhadores, esta ação em conjunto faz parte da nossa história”.

A coordenação de campanha de Evander Vendramini (PP) preferiu não se pronunciar sobre o tema, já que pretende definir a estratégia de campanha na próxima semana.

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