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Política

Após perder vaga em comissão, deputado deixa bloco partidário

João Henrique Catan (PL) disse que se sente "perseguido" e que havia um compromisso para continuar na CCJ

Leonardo Rocha | 19/02/2020 12:20
Deputado João Henrique Catan (PL) em sessão na Assembleia (Foto: Luciana Nassar/ALMS)
Deputado João Henrique Catan (PL) em sessão na Assembleia (Foto: Luciana Nassar/ALMS)

Após não ser indicado para fazer parte da CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), o deputado João Henrique Catan (PL) saiu do bloco partidário G-11 e disse que agora segue “independente” na Assembleia. Ele alega que sente “perseguido” pelos colegas, por ter uma atuação mais “contundente” dentro da comissão, no ano passado.

“Havia um compromisso que eu ficaria na CCJ, enquanto valesse o mandato da atual mesa diretora, já que lá abri mão de ser 2° secretário, em favor do Herculano Borges (SD)”, disse o deputado em entrevista ao Campo Grande News. Ele está em Brasília, onde participou da posse do general Braga Neto na Casa Civil, e ainda tem agenda em busca de emendas ao Estado.

O G-11 realizou reunião nesta manhã (19), onde foram escolhidos os nomes de Gerson Claro (PP) e Evander Vendramini (PP) para CCJ. “Me sinto perseguido, não tem rancor pessoal, mas isto se deve a minha atuação na comissão no qual enfrentamos pautas de todas as instituições”, afirmou Catan.

O parlamentar citou os “embates” que teve em relação ao projeto do TCE (Tribunal de Contas Estadual), que abria novo prazo para o Refis, no entanto ele apresentou emenda que proibia multas a gestores, por atraso no envio de documentos. Assim como a proposta que criava “recurso” para matérias que tinham sido arquivadas.

Catan disse que já recebeu convite para “trocar de bloco”, e vai analisar se irá fazer parte do G-8. “Eles me chamaram para fazer parte do grupo (político), mas vou estudar com calma antes de decidir, no entanto vou seguir com minha postura independente”.

Entramos em contato com o líder do bloco (G-11), Londres Machado, mas ele não atendeu as ligações. Durante a sessão o parlamentar tinha dito que ouviu os outros integrantes do grupo, antes de indicar os nomes para CCJ.

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