Apostando na indefinição, partidos pequenos devem lançar candidatura na Capital
A eleição em outubro promete ser bem diferente da eleição para governador do Estado em 2010. Enquanto no ano passado o eleitor pode escolher o governador por meio de representantes de três partidos, em 2012 Campo Grande já tem pelo menos seis pré-candidaturas de partidos grandes e vários pequenos se preparando para ser opção.
O vereador Marcelo Bluma conta que o partido tem uma boa chapa para vereador e discutirá em fevereiro a estratégia para Campo Grande, decidindo se lança candidatura própria ou faz coligação. “Se decidir candidatura própria vamos abrir um período para definir um nome. Eu avalio que o momento ideal para lançar candidato é em março. Agora está se expondo. Até porque não pode fazer campanha antecipada”.
Bluma explica que o partido vai avaliar se o que a administração do PMDB está fazendo é interessante ou não. Uma das baixas na continuidade com o PMDB está no fato do prefeito Nelson Trad Filho ter extinguido a secretaria do Meio Ambiente, criada em acordo com o PV. O PV ocupa hoje a vice-prefeitura de Corumbá e pretende fazer alguns prefeitos pelo Estado.
O presidente estadual do PSTU, Suel Ferranti, conta que o partido teve uma reunião no fim de semana e decidiu que terá candidatura própria a prefeitura da Capital. O partido pretende convocar o PSOL e o PCB para fazer uma frente da esquerda na Capital, defendendo a independência das classes e o fim do financiamento pelas grandes empresas. “Se não for possível, vamos sair sozinho novamente, para que possa ter opção de votação em Campo Grande. Promessas estamos cansados de ver”.