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Política

Aprovado projeto que melhora atividade e renda do agricultor urbano

Projeto quer estimular a produção de cultivo local, inclusive ocupando espaços vazios na cidade

Leonardo Rocha | 22/08/2018 12:10
Deputados aprovaram projeto durante sessão desta quarta-feira (22), na Assembleia (Foto: Victor Chileno/ALMS)
Deputados aprovaram projeto durante sessão desta quarta-feira (22), na Assembleia (Foto: Victor Chileno/ALMS)

Os deputados aprovaram, em primeira votação, o projeto que cria a política estadual para os agricultores urbanos, em Mato Grosso do Sul. A intenção é melhorar as condições da atividade nas cidades, para que este produtos possam chegar em escolas, hospitais e Cras (Centro de Referência de Assistência Social), melhorando a renda deste produtores.

Uma das medidas é a formação de associações nas cidades para promover esta inclusão social, inclusive tendo apoio do poder público, para ocupar espaços vazios, que seria utilizados em hortas comunitárias e locais de produção de produtos, que seriam direcionados dentro do município. A proposta ainda precisa passar por segunda votação, antes de seguir para sanção.

“Estamos falando de produção de vegetais, frutas e até de peixes, feitos dentro do ordenamento urbano, que vão melhorar a renda destes agricultores, com o devido incentivo para que estes produtos sigam para órgãos públicos e instituições locais”, explicou o autor do projeto, o deputado João Grandão (PT).

Ele citou que existem vários terrenos públicos que podem ser aproveitados para esta produção. “Vão se ocupar os espaços vazios, além de gerar inclusão social, com aumento de renda”, disse o parlamentar em plenário, tendo o apoio dos demais deputados, com aprovação unânime durante a sessão.

Cultivo - A proposta inclui as atividades de lavoura, cultivo de flores, plantas medicinais, ações de extrativismo vegetal, além de produção artesanal de alimentos para consumo, que sejam desenvolvidas em áreas urbanas. Entre os cuidados com este público está a promoção de segurança alimentar, tendo combate a fome.

Podem ser feitas parcerias com os municípios e poder público, para vender estes produtos destinados à alimentação nas escolas, creches, hospitais, asilos, restaurantes populares, estabelecimentos penais. Outro item descrito no programa é a realização de campanhas para divulgar os alimentos e produtos que vierem da agricultura urbana.

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