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Política

Bernal evita pedir, mas não descarta que o PP expulse Chocolate

Zemil Rocha e Aline dos Santos | 16/10/2013 14:29
Bernal diz que Chocolate é problema do diretório municipal do PP (Foto: Cleber Gellio)
Bernal diz que Chocolate é problema do diretório municipal do PP (Foto: Cleber Gellio)

O prefeito Alcides Bernal (PP) garantiu hoje, durante entrevista coletiva, que não vai pedir a expulsão do vereador Waldecy Chocolate (PP) do partido, apesar deste ter votado na Câmara a favor da abertura de processo que poderá gerar a cassação do chefe do Executivo municipal. Não descartou, porém, a possibilidade de o Diretório do PP em Campo Grande instalar processo ético.

“Eu respeito a opinião dele, não vou entrar no mérito partidário. É questão a ser discutida no partido, não faço parte do diretório municipal, quem vai ver é o diretório. Respeito a decisão do vereador Chocolate, não vou interferir em nada, quem trata da situação é partido”, afirmou Bernal. “Não fiz pedido de expulsão. Não vou tomar providencia nenhuma em relação à questão partidária”, acrescentou pouco depois.

Apesar de discordar do comportamento do correligionário Chocolate, o prefeito da Capital disse que respeita vontade do parlamentar. “Ele é dono da sua vontade, manifesta o seu pensamento e age conforme entende que é o correto. Não vou questionar o seu pensamento, embora não concorde com que ele tenha feito”, declarou.

Chocolate sempre foi um dos vereadores mais fiéis a Bernal desde o começo do atual governo municipal, mas revoltou-se com uma articulação do prefeito em torno da criação da Secretaria Municipal da Juventude. Bernal chegou a conversar com Chocolate sobre nomeá-lo para comandar a pasta, mas depois acabou desprezando o correligionário, o que o deixou muito magoado. Agora, ameaçado de expulsão pelo PP, Chocolate deixa claro seu ressentimento: “Essa é a forma que o Bernal administra, perseguindo as pessoas”.

Embora Bernal não assuma a intenção de pedir a expulsão de Chocolate, o presidente do diretório municipal do Partido Progressista, vereador Derly dos Reis, o Cazuza, ontem mesmo já tinha avisado que vai abrir o processo ético. “A posição dele pode ser considerada infidelidade partidária e vamos tomar as devidas providências”, afirmou hoje o dirigente.

 

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