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Política

Bernal vê “barbaridade” em ação e desafia vereadores a irem até o fim

Edivaldo Bitencourt e Jéssica Benitez | 10/05/2013 10:40
Prefeito reage ao relatório da comissão da Câmara (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Prefeito reage ao relatório da comissão da Câmara (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), reagiu, na manhã de hoje, ao relatório da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal, que vê ilegalidade em seus atos e adverte para a cassação do seu mandato. Ele classificou a medida como “barbaridade” e desafiou os parlamentares a irem até o fim na tentativa de tira-lo do cargo.

“Apesar desta barbaridade, de cassar o prefeito eleito pelo povo, nós mostramos que não temos medo”, afirmou o progressista. Ele ainda desafiou os vereadores de oposição, que somam 20 dos 29 vereadores no legislativo municipal.

“Se a corda tem que arrebentar, que arrebente”, desafiou, sobre as supostas articulações para cassar o mandato do prefeito.

Ele contou ainda que o vereador Alceu Bueno (PSL) tentou adiar a conclusão do relatório sobre as oitivas dos secretários municipais Wanderlei Ben Hur (Planejamento, Finanças e Controle) e Gustavo Freire (Receita e Governo). No entanto, o parlamentar, que integra o G6, foi impedido de pedir vistas e adiar a conclusão do relatório.

No entanto, o prefeito não rebateu os argumentos técnicos do relatório, de que houve remanejamento de recursos sem aprovação dos vereadores. A medida está prevista em lei.

Na conclusão do relatório aprovado, a comissão considerou: “Após apreciado o inteiro teor da reunião, a integra da ata lavrada, a legislação federal e municipal pertinentes, os atos produzidos pelo chefe do Executivo Municipal, representados pelos Decretos Municipais sob apreciação, as informações trazidas pelos senhores secretários municipais convocados, por toda a documentação apresentada e juntada, entendemos que existe descumprimento legal nos atos publicados, existindo flagrante ilegalidade nas alterações orçamentárias, que foram realizadas sem o cumprimento da previsão legal”.

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