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Política

Câmara aprova criação de central de Libras para atender órgãos públicos

A ideia é manter intérpretes de Libras de plantão numa central onde podem ser acionados via sistema de videoconferência em tablets

Anahi Zurutuza e Fernanda Palheta | 31/10/2019 12:42
Vereadores reunidos em plenário na sessão desta quinta-feira (Foto: CMCG/Divulgação)
Vereadores reunidos em plenário na sessão desta quinta-feira (Foto: CMCG/Divulgação)

Com assinatura de todos os vereadores, a Câmara aprovou nesta quinta-feira projeto de lei que cria uma central com intérpretes da Libras (Língua Brasileira de Sinais) para atender órgãos públicos municipais. A proposta une seis que estavam em tramitação ou já haviam sido aprovadas, mas não colocadas em prática.

A ideia é manter intérpretes de Libras de plantão numa central onde podem ser acionados, via sistema de videoconferência disponibilizado em tablets, para fazer a ponte entre o cidadão surdo com quem o receber em postos de saúde, escolas e outras unidades da administração municipal.

Presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), o vereador Otávio Trad (PTB) explicou que havia proposta, por exemplo, que previa a disponibilização de intérpretes em todas a UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e outra que obrigava o Executivo a manter o profissional em todas os postos, inviáveis na prática.

Com a criação da central, não só unidades de saúde, mas todos os serviços oferecidos pela prefeitura poderão contar com a ajuda dos intérpretes. Além do plantão para tradução por videoconferência, o cidadão poderá solicitar atendimento auxiliado por agendamento prévio. “A pessoa que tem uma consulta agendada, por exemplo, pode ligar na central e solicitar o intérprete para aquele dia, local e horário”, explicou o vereador.

Trad disse que o sistema já funciona em outras capitais, como Brasília, Goiânia, São Paulo, Curitiba e Florianópolis.

A proposta foi discutida por cerca de dois meses e aprovado em regime de urgência nesta quinta-feira (31). O presidente da CCJ disse ainda que teve conversa prévia com o prefeito Marquinhos Trad (PSD) e, segundo ele, o prefeito entende a necessidade e vai colocar a ideia na prática. O projeto é autorizativo. A prefeitura, portanto, pode ou não tirar a proposta do papel.

Mais um – Também na sessão de hoje, projeto de lei que prevê a instalação de detectores de metais nas unidades de saúde de Campo Grande. A proposta de autoria da vereadora Cida Amaral (Pros) também é autorizativa.

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