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Política

Câmara quer saber quem autorizou e se guardas que foram a protesto têm treino

As perguntas elaboradas pelos vereadores Aparecida Amaral (Pros) e Otávio Trad (PTB) são direcionadas ao prefeito e secretário

Anahi Zurutuza e Fernanda Palheta | 19/11/2019 13:29
Vereadores durante a sessão desta terça-feira (Foto: CMCG/Divulgação)
Vereadores durante a sessão desta terça-feira (Foto: CMCG/Divulgação)

A Câmara Municipal aprovou nesta terça-feira (19) requerimento apurar detalhes sobre a atuação de guardas municipais em protesto no Terminal Morenão, quando mulheres que fechavam a saída dos ônibus tiveram de encarar arma e foram dispersadas com spray de pimenta.

As perguntas elaboradas pelos vereadores Aparecida Amaral (Pros) e Otávio Trad (PTB) são direcionadas ao prefeito Marquinhos Trad (PSD) e ao secretário municipal de Segurança, Valério Azambuja.

“Temos a função de fiscalizar e sabemos que algumas profissões não têm folga, domésticas que protestaram naquele dia, e profissionais da enfermagem, como eu”, disse a parlamentar sobre o motivo do requerimento. Ela se referia ao fato da manifestação ter iniciado por causa da demora nos ônibus da linha 072, que transporta muitas empregadas domésticas para o trabalho, no feriado da Proclamação da República.

A vereadora quer saber quem autorizou a ida da equipe da Guarda para a plataforma, quem coordenou a ação, quantos participaram, qual o protocolo para o uso do spray de pimenta, para armas não letais e de fogo.

Já Otávio Trad acrescentou perguntas como se os guardas tinham ordens superiores para agiram daquela forma, se tinham curso para operar a ferramenta (spray de pimenta) e se estavam aptos para o uso deste tipo de armamento.

Dependendo das resposta, vereadores cobrarão providências.

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