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Política

Candidato, Harfouche defende mudanças em lei e projeto contra corrupção

Procurador de Justiça disputa uma cadeira no Senado Federal no pleito deste ano

Mayara Bueno | 11/09/2018 11:43
Sérgio Harfouche, candidato ao Senado pelo PSC, durante entrevista ao Campo Grande News. (Foto: Marina Pacheco).
Sérgio Harfouche, candidato ao Senado pelo PSC, durante entrevista ao Campo Grande News. (Foto: Marina Pacheco).

Mudanças no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e retomada de projeto sobre combate à corrupção são as principais ideias do candidato ao Senado, pelo PSC, Sérgio Harfouche.

Em entrevista ao Campo Grande News, nesta terça-feira (dia 11), o procurador de Justiça licenciado afirma que, com 26 anos de MP (Ministério Público), nota que há temas na legislação que vai em "desfavor da família, do cidadão de bem".

"Nas últimas décadas, uma filosofia garantista preponderou, valorizando mais o bandido do que a vítima e isso se estende até hoje". O candidato citou o auxílio-reclusão que familiares de preso em regime fechado ou semiaberto recebem, enquanto quem é vítima "não tem indenização".

Essa e outras situações, como um Congresso Nacional "com 80% de seus integrantes corruptos", fez com que Harfouche decidisse disputar uma cadeira no Senado. 

Sobre o ECA, o procurador afirma que é necessário resgatar a responsabilidade e fazer com que crianças e adolescentes respondam por seus atos, "de uma forma branda, tirando-os da delegacia". Legislar sobre formas de gerar de emprego e reforço na segurança, especialmente na fronteira do Estado, também devem entrar em sua pauta.

Iniciado no MP e pela população, o projeto que ficou conhecido como 10 medidas contra corrupção deve ser retomado se conseguir uma vaga no Senado. "A Câmara [Federal] fragmentou, despedaçou as medidas e fizeram ressalvas que os blindaram". Segundo o procurador, é "necessário voltar a discutir o tema", o que pretende fazer, caso seja eleito senador.

A proposta, parada atualmente na Câmara, havia previsão de tipificação do crime de enriquecimento ilícito de funcionário público, por exemplo. A medida foi cortada pelos deputados.

Em âmbito estadual, Sérgio Harfouche diz não apoiar nenhum dos candidatos ao governo, enquanto para presidente da República, a opção será por Jair Bolsonaro (PSL).

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