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Política

Candidatos a Senado apresentam propostas em debate na Fetems

Kleber Clajus e Leonardo Rocha | 10/09/2014 11:14
Candidatos debatem propostas para a educação em cinco blocos de debate (Foto: Marcelo Calazans)
Candidatos debatem propostas para a educação em cinco blocos de debate (Foto: Marcelo Calazans)

Cinco dos seis candidatos a Senado participam, nesta quarta-feira (10), de debate sobre suas propostas para o Estado e educação na sede da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande.

O evento teve início com a ausência de Antônio João Hugo Rodrigues (PSD), que realiza campanha em Porto Murtinho, além de problemas com os microfones.

Na primeira de cinco etapas, os candidatos apresentaram propostas gerais de seus planos de atuação em Brasília (DF).

Ricardo Ayache (PT) ressaltou que pretende fechar parceria com o governo estadual para que este cumpra meta de investimento de 12% de sua receita em saúde. Ao todo, pretende contribuir na instalação de oito hospitais como alternativa de melhoria para o atendimento da população, de forma que os recursos também possam chegar a todas as regiões e tornar o Estado“mais desenvolvido e humano”.

Para Alcides Bernal (PP), a escolha pela candidatura veio para oportunizar representação popular no Senado. “Não vamos dar voz e vez para grupos políticos que usam a população apenas como instrumento. Por essa razão, o PP decidiu fazer uma chapa própria, pois percebeu que o jogo já estava definido antes das eleições”, destacou.

Valdemir Cassimiro (PSTU) fez questão de destacar que é porteiro e estudou em escola pública, mas não conseguiu concluir a faculdade. Ele ressaltou que trabalha desde os 16 anos e que a juventude tem dificuldades de chegar ao ensino superior “em função de um sistema capitalista que oprime o trabalhador”.

De família de professores, Simone Tebet (PMDB) relembrou sua formação em direito e a época de professora universitária. “Sempre tive a educação como prioridade quando fui prefeita de Três Lagoas, tanto que foi o primeiro município do Estado a implantar a hora atividade e piso salarial para professores”, defendeu a peemedebista, que ainda pretende lutar para que até 10% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional seja destinado a educação.

Por sua vez, Lucien Rezende (PSOL) disse conhecer o segmento por sua esposa que atua como professora, enquanto ele atua como pequeno produtor rural. Ele ressaltou que sempre esteve a par da pressão que os profissionais enfrentam nas escolas e do orgulho do partido ter 90% de seus candidatos vinculados ao segmento, incluindo o candidato a governo e seu vice. “Lamento a ausência de um candidato porque fazer política em cafofo é fácil, mas colocar a cara para os profissionais de educação não”, alfinetou.

Debate – Promovido pela Fetems, o debate terá cinco blocos. Neles, a intenção é que os postulantes ao Senado apresentem suas propostas, respondam perguntas de delegados da instituição, interajam entre si com perguntas, respondam questionamento relativo a educação pela Fetems e realizem suas considerações finais.

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