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Política

Candidatos registram chapa para eleição da Acrissul; votação será no dia 8

Fabiano Arruda | 20/07/2011 15:52
Ao lado de Possari, Zeito diz que Acrissul virou palanque eleitoral. (Foto: Divulgação)
Ao lado de Possari, Zeito diz que Acrissul virou palanque eleitoral. (Foto: Divulgação)
Na busca pela reeleição, Francisco Maia afirma que tirou entidade do buraco. (Foto: João Garrigó)
Na busca pela reeleição, Francisco Maia afirma que tirou entidade do buraco. (Foto: João Garrigó)

O pecuarista José Lemos Monteiro, o Zeito, e o presidente licenciado da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Gross do Sul), registraram, ontem, suas chapas para eleição da nova diretoria da entidade, marcada para o dia 8 de agosto.

A eleição foi suspensa por decisão judicial no dia 30 de maio. Após assembleia geral, no dia 27 do mês passado, foi definida a nova data para o pleito, que ocorrerá das 13h às 20h. Serão usadas urnas eletrônicas e cerca de 800 produtores rurais estão associados à entidade, mas nem todos têm direito a voto.

Zeito encabeça chapa "A Força do Agronegócio", que conta também com Oswaldo Possari, e recebe apoio na disputa do ex-presidente da associação Laucídio Coelho.

“Nosso intuito é oferecer ao associado uma opção que tenha compromisso e determinação de trabalhar pelo produtor, uma vez que hoje a Acrissul se transformou em palanque eleitoral de pessoas e grupos que desvirtuam e enfraquecem a entidade criada há mais de 80 anos”, criticou Monteiro.

A chapa foi formada com o nome de 58 produtores rurais para compor a diretoria, suplência e o conselho. Uma das principais propostas do grupo se refere a uma polêmica que envolveu o Parque de Exposições Laucídio Coelho neste ano. Zeito propõe construir, caso eleito, um pavilhão de eventos multifuncional com isolamento acústico, que será utilizado para abrigar vários tipos de eventos, tornando o parque de exposições autosustentável.

Do outro lado, o presidente licenciado, Francisco Maia, que lidera a chapa "Gestão e Produção", diz confiar no trabalho que desenvolveu nos dois últimos anos na entidade para garantir sua reeleição. “Temos um eleitor consciente, que vai escolher a Acrissul de antes e a de hoje. É só observar que a chapa oposta é formada por membros da antiga diretoria”, comentou.

Maia também já argumentou que “tirou a entidade do buraco”, fortaleceu a representatividade à frente dos interesses dos produtores, como a defesa da aprovação do código florestal, e se escora num projeto intitulado “Acrissul Amanhã” que pretende transformar o Parque de Exposições Laucídio Coelho num shopping rural, com instalação de lojas e reformas do espaço, para seguir no comando.

A disputa envolve 800 associados e um patrimônio total de R$ 60 milhões, sendo cerca de R$ 5 milhões de faturamento por ano. As gestões são de dois anos.

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