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Política

Com salários e 13º, governo injeta R$ 1,2 bi na economia em um mês

Ricardo Campos Jr. e Alberto Dias | 12/12/2016 16:46
Governador anunciou data do pagamento do 13º salário em coletiva nesta segunda (Foto: Alberto Dias)
Governador anunciou data do pagamento do 13º salário em coletiva nesta segunda (Foto: Alberto Dias)

Levando em consideração os salários dos meses de novembro e dezembro e o 13º salário dos 70 mil funcionários públicos estaduais, o governo irá injetar R$ 1,2 bilhão na economia de Mato Grosso do Sul dentro de um período de 30 dias.

Segundo o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), em coletiva na tarde desta segunda-feira (12), o 13º será depositado na quinta-feira (15) e estará disponível para saque na manhã do dia seguinte, custando R$ 400 milhões aos cofres públicos.

O dia do pagamento, segundo ele, atende ao pedido feito pela ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande) para movimentar o comércio da Capital. Conseguir cumprir com o combinado mesmo durante a crise envolveu esforço da administração, conforme o gestor.

“Fizemos uma reserva desde o início do ano, seguramos um pouco agora em dezembro porque nós temos uma economia atípica, com estagnação no terceiro bimestre, diferente do que era projetado”, revelou Azambuja durante a coletiva.

Segundo ele, durante o ano Mato Grosso do Sul perdeu quase R$ 600 milhões relativos ao ICMS do gás com o desligamento das termelétricas pelo Governo Federal, ao passo que tentou equilibrar as contas aumentando impostos, principalmente dos produtos considerados supérfluos.

Reinaldo lembrou que mesmo diante do cenário negativo conseguiu assegurar os salários dos servidores públicos, diferentemente de outros estados, como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, que decretaram situação de calamidade financeira.

“Sabemos que é uma obrigação, mas que está cada vez mais difícil de os governos cumprirem com isso”, disse.

O presidente da Associação Comercial, João Carlos Polidoro, reconhece o empenho do poder público em cumprir com o prometido. “Vemos o esforço do governo em honrar esse compromisso e diante de vários estados quebrados, vemos que o nosso não está”, disse.

Porém, ele ressalta que somente o consumo não é suficiente para driblar a crise. “Precisamos trazer grandes investimentos para gerar emprego, pois os empresários estão perdendo fôlego”. Além disso, segundo Polidoro, o Natal deve ser difícil no comércio este ano, mas que todos os empresários estãop engajados e esperando melhora nas vendas.

Ânimo – A data do pagamento do 13º anunciada pelo governo antecipa a previsão dada anteriormente, já que poderia ser depositado até o dia 20. Os montantes são esperados com expectativa pelo comércio.

Enquanto isso, a Prefeitura de Campo Grande ainda não sabe como pagará o 13º de seus 20 mil funcionários públicos municipais. O município tem até o dia 30 de dezembro para quitar a dívida com os servidores.

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