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Política

Comissão de ética elege presidente na iminência de receber denuncia

Três deputados tucanos votaram contra o projeto do governo, que muda as regras de contratação de professores temporários.

Adriano Fernandes e Humberto Marques | 29/07/2019 20:14
Jonathan Barbosa durante a reunião desta noite. (Foto: Kisie Ainoã)
Jonathan Barbosa durante a reunião desta noite. (Foto: Kisie Ainoã)

Jonathan Barbosa foi eleito o presidente do conselho de ética do PSDB, durante a reunião da executiva do partido, na noite desta segunda-feira (29) em Campo Grande.

O encontro de hoje, ocorreu sob a iminência de uma possível denúncia contra os três deputados tucanos que votaram contra o projeto do governo, no dia 11 de julho, que muda as regras de contratação de professores temporários.

“A reunião foi feita simplesmente para escolher um presidente. Havendo as denúncias, serão designados os relatores e elas serão julgadas individualmente e com agilidade”, comentou Jonathan. 

Barbosa foi eleito por unanimidade em reunião que ainda contou com a presença do secretário geral do PSDB no Estado, Rogelho Massud Junior. A eleição para o conselho de ética ocorreu em paralelo à reunião da executiva do partido, que também não deve manifestar nenhuma denúncia.

Autoridades durante a reunião na sede do partido, esta noite (29). (Foto: Kisie Ainoã)
Autoridades durante a reunião na sede do partido, esta noite (29). (Foto: Kisie Ainoã)

“A comissão está montada e pronta para receber qualquer denúncia e acredito que elas não cheguem resultar em expulsão ou advertência”, ressaltou o presidente do PSDB, Sérgio de Paula.

Inaceitável - O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) considerou “inaceitável” e “estranho” o fato dos deputados Rinaldo Modesto, Onevan de Matos e Marçal Filho, que são do PSDB, terem votado contra o projeto do governo, que mudava as regras de contratação de professores temporários.

Disse ainda que a impressão é que os tucanos “queriam o caos” das finanças do Estado, ao citar que bancadas de outros partidos apoiaram a matéria do governo, diferente da maioria dos deputados do PSDB.

De justificativas, Onevan citou que os professores o apoiaram na última campanha eleitoral, por isso resolveu ser contra a matéria. Já Marçal alegou que não concordava com um item do projeto, aquele que diferenciava os salários dos professores efetivos e contratados. Rinaldo Modesto não apresentou justificativa, mas a informação é que votou contra por ser professor de origem, o que pesou na hora do voto.

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