Comissão de ética elege presidente na iminência de receber denuncia
Três deputados tucanos votaram contra o projeto do governo, que muda as regras de contratação de professores temporários.
Jonathan Barbosa foi eleito o presidente do conselho de ética do PSDB, durante a reunião da executiva do partido, na noite desta segunda-feira (29) em Campo Grande.
O encontro de hoje, ocorreu sob a iminência de uma possível denúncia contra os três deputados tucanos que votaram contra o projeto do governo, no dia 11 de julho, que muda as regras de contratação de professores temporários.
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“A reunião foi feita simplesmente para escolher um presidente. Havendo as denúncias, serão designados os relatores e elas serão julgadas individualmente e com agilidade”, comentou Jonathan.
Barbosa foi eleito por unanimidade em reunião que ainda contou com a presença do secretário geral do PSDB no Estado, Rogelho Massud Junior. A eleição para o conselho de ética ocorreu em paralelo à reunião da executiva do partido, que também não deve manifestar nenhuma denúncia.
“A comissão está montada e pronta para receber qualquer denúncia e acredito que elas não cheguem resultar em expulsão ou advertência”, ressaltou o presidente do PSDB, Sérgio de Paula.
Inaceitável - O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) considerou “inaceitável” e “estranho” o fato dos deputados Rinaldo Modesto, Onevan de Matos e Marçal Filho, que são do PSDB, terem votado contra o projeto do governo, que mudava as regras de contratação de professores temporários.
Disse ainda que a impressão é que os tucanos “queriam o caos” das finanças do Estado, ao citar que bancadas de outros partidos apoiaram a matéria do governo, diferente da maioria dos deputados do PSDB.
De justificativas, Onevan citou que os professores o apoiaram na última campanha eleitoral, por isso resolveu ser contra a matéria. Já Marçal alegou que não concordava com um item do projeto, aquele que diferenciava os salários dos professores efetivos e contratados. Rinaldo Modesto não apresentou justificativa, mas a informação é que votou contra por ser professor de origem, o que pesou na hora do voto.