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Política

Congresso derruba veto a “fundão” eleitoral de R$ 5,7 bilhões

Nas eleições de 2020, partidos tiveram acesso a R$ 2 bilhões para financiar campanhas

Adriel Mattos | 17/12/2021 16:05
Plenário Ulysses Guimarães durante sessão semipresencial da Câmara. (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)
Plenário Ulysses Guimarães durante sessão semipresencial da Câmara. (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)

O Congresso Nacional decidiu derrubar o veto do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), ao trecho da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2022 que prevê aporte de R$ 5,7 bilhões ao Fundo Especial de Financiamento de Campanhas. O chefe do Executivo sancionou a LDO em agosto.

O texto foi aprovado em julho pelos parlamentares. Com o veto, o fundo ficaria apenas com o valor usado nas eleições de 2020, de R$ 2 bilhões. Pelo texto, a verba seria vinculada ao orçamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), prevendo 25% da soma dos orçamentos de 2021 e 2022.

Dos oito deputados federais sul-mato-grossenses, quatro votaram a favor da aprovação da LDO como constava no texto-base e, assim, também a favor do Fundo Eleitoral de R$ 5,7 bilhões. Rose Modesto, Bia Cavassa e Beto Pereira, trio do PSDB, e Luiz Ovando, do PSL, foram os parlamentares com voto favorável.

Como mostrou o Campo Grande News, o aumento do chamado “fundão” pode fazer com que o valor gasto nas eleições em 2022 beire os R$ 100 milhões, apenas em Mato Grosso do Sul - em 2018, o gasto foi de R$ 27,9 milhões, o que proporcionalmente subiria para R$ 93,5 milhões se acompanhasse o total do fundo.

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