ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram Campo Grande News no TikTok Campo Grande News no Youtube
DEZEMBRO, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 30º

Política

Congresso Nacional aprova orçamento de R$ 6,5 trilhões para 2026

Texto prevê superávit de R$ 34,5 bilhões e fixa investimento mínimo de R$ 83 bilhões

Por Gustavo Bonotto | 19/12/2025 16:50
Congresso Nacional aprova orçamento de R$ 6,5 trilhões para 2026
Parlamentares votaram de forma simbólica, sem voto nominal. (Foto: Carlos Moura/Agência Senado)

Congresso Nacional aprovou nesta sexta-feira (19) o orçamento de 2026 em votação simbólica. Deputados e senadores reservaram R$ 61 bilhões para emendas parlamentares e estimaram superávit de R$ 34,5 bilhões. A sessão ocorreu em Brasília (DF), no plenário do Congresso, no último dia de votações antes do recesso. Ao todo, são 40 emendas destinadas ao Mato Grosso do Sul.

RESUMO

Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!

O Congresso Nacional aprovou o orçamento de 2026 com R$ 61 bilhões destinados a emendas parlamentares, sendo R$ 49,9 bilhões sob controle direto de deputados e senadores. A proposta, que prevê superávit de R$ 34,5 bilhões, foi aprovada em votação simbólica e segue para sanção presidencial. Do total de R$ 6,5 trilhões do orçamento, R$ 1,83 trilhão será destinado ao refinanciamento da dívida pública. O texto estabelece piso mínimo de R$ 83 bilhões para investimentos públicos e prevê aumento de R$ 12,4 bilhões nas despesas com pessoal.

A proposta segue agora para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A CMO (Comissão Mista de Orçamento) analisou o texto horas antes da votação em sessão conjunta. O parecer aprovado teve relatoria do deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL).

Do total reservado para emendas, R$ 49,9 bilhões ficarão sob controle direto de deputados e senadores. Esse valor inclui emendas individuais, de bancada e de comissão. As emendas individuais e de bancada têm pagamento obrigatório pelo governo federal.

As emendas impositivas somam R$ 37,8 bilhões no próximo ano. Desse montante, R$ 26,6 bilhões cabem às emendas individuais e R$ 11,2 bilhões às de bancada estadual. As emendas de comissão, que não têm pagamento obrigatório, alcançarão R$ 12,1 bilhões.

O texto estabelece um calendário para liberação dos recursos. O governo deverá pagar 65% das emendas impositivas até o fim do primeiro semestre. A regra prioriza áreas de saúde e assistência social, que concentram a maior parte das indicações.

O orçamento de 2026 também fixa piso mínimo de R$ 83 bilhões para investimentos públicos. O valor corresponde a 0,6% do PIB (Produto Interno Bruto), estimado em R$ 13,8 trilhões. Esses recursos devem priorizar obras do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

O volume total do orçamento da União para 2026 chega a R$ 6,5 trilhões. Desse total, R$ 1,83 trilhão financiará o refinanciamento da dívida pública. O limite de despesas dos três Poderes ficará em R$ 2,3 trilhões.

A proposta também prevê aumento de R$ 12,4 bilhões nas despesas com pessoal. O texto destina R$ 7,1 bilhões a reajustes e adicionais remuneratórios. Outros R$ 4,3 bilhões financiarão novos cargos, funções e gratificações no serviço público.