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Política

CPI da Saúde ouve amanhã ex-secretário e diretor da Telemídia

Leonardo Rocha | 20/10/2013 15:42
Deputados convocam Mandetta e diretor da Telemídia para esclarecer dúvidas sobre o Gisa (Foto: Arquivo)
Deputados convocam Mandetta e diretor da Telemídia para esclarecer dúvidas sobre o Gisa (Foto: Arquivo)

A CPI da Saúde da Assembleia Legislativa irá ouvir amanhã, a partir das 14h, o ex-secretário municipal de saúde e atual deputado federal, Luiz Henrique Mandetta (DEM), o diretor da empresa Telemídia e Technology International, Naim Alfredo Beydoune e seu sócio Rui Thomas Aquino. O assunto em pauta é o funcionamento do sistema Gisa (Gerenciamento de Informações em Saúde).

Os integrantes da comissão parlamentar querem esclarecer alguns pontos do contrato de R$ 10 milhões firmado pela prefeitura de Campo Grande com a empresa (Telemídia) para adquirir o sistema que iria marcar consultas na rede de saúde por telefone.

De acordo os deputados, apenas quatro dos 12 módulos do sistema funcionam, apesar do diretor da Telemídia ter dito na própria CPI que todo ele já estava implantado e que só necessitava de alguns ajustes finais.

Mandetta foi convocado porque na época que foi feito o contrato com a Telemídia, ele estava à frente da Secretaria Municipal de Saúde. A atual administração diz que não tem acesso aos “códigos fontes” e, portanto não pode fazer as adequações necessárias. A prefeitura até cogita pedir na justiça o ressarcimento do valor, já que não está satisfeita com o Gisa.

Prazo – De acordo com o presidente da CPI, o deputado estadual Amarildo Cruz (PT), o prazo para o término do relatório final estava marcado para o dia 23 de outubro, na próxima quarta-feira.

O deputado destacou que além de apontar responsáveis pela situação da saúde, o relatório irá apresentar possíveis ações e soluções para melhorar o atendimento e a gestão da saúde em Mato Grosso do Sul.

A comissão que investiga o repasse de recursos do SUS (Sistema Único de Saúde) para as unidades de saúde do Estado nos últimos cinco anos, é formada pelos deputados Amarildo Cruz (PT), presidente, Junior Mochi (PMDB), relator, Lauro Davi, vice-presidente, Maurício Picarelli (PMDB) e Onevan de Matos (PSDB).

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