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Política

Crise entre Matos e Bernal continua: Nacional vai escolher o candidato

Wendell Reis | 16/01/2012 14:20
Matos acredita que candidatura sem estrutura é suicídio para o partido(Foto: Simão Nogueira)
Matos acredita que candidatura sem estrutura é suicídio para o partido(Foto: Simão Nogueira)

Os pré-candidatos a Prefeitura de Campo Grande pelo PP, deputado estadual Alcides Bernal e o diretor presidente da EMHA (Agência Municipal de Habitação), Paulo Matos, ainda não se entenderam e a direção nacional terá que intervir para decidir quem será e se o partido terá candidato a prefeito em Campo Grande.

Em entrevista ao Campo Grande News na manhã desta segunda-feira (16), Paulo Matos disse que Bernal não agrega o partido. “Sozinho não tem jeito de ser candidato. Tem que ter política de alianças. Quem são os partidos? Qual a chapa? Onde está a estrutura para a campanha? Qual o projeto que vai apresentar para a população? Isso tudo tem que ser discutido. Hoje o partido tem que ver como vai conduzir. Precisamos eleger vereadores”.

Paulo Matos lembra que o partido tem um vereador e uma secretaria importante, que deve ser levado em conta na hora de discutir uma candidatura. “Não podemos jogar tudo para o ar por causa de um projeto pessoal. Tem que ter uma definição. Quem vai ser o árbitro deste projeto é o diretório nacional, que vai analisar esta conjuntura. Eu defendo o fortalecimento do partido. A candidatura própria fortalece o partido? Fortalece, desde que tenha uma candidatura que seja estruturada e competitiva”.

Matos afirma que se Bernal conseguir a estrutura necessária para a campanha será o primeiro a apoiar. Entretanto, critica a falta de diálogo. “Para você ter uma ideia, ele nunca nem conversou comigo sobre a candidatura dele. Nem comigo e nem com nenhum membro do partido”.

Matos afirma que não é contra candidatura de Bernal, mas quer colocar a sua a disposição, avaliando que teve a felicidade de ter acabado com as moradias em área de risco e com as favelas durante a sua gestão na EMHA. Neste caso, o partido seria responsável pela escolha de quem seria o melhor

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“Em último caso. Não tem estrutura? Não vai pensar nos vereadores? Vai partir para o suicídio? Pesquisa não ganha eleição. Se ganhasse não precisava de eleição. Você faria a pesquisa e quem tivesse em primeiro seria

Não pode radicalizar e levar à derrota eleitoral. Temos que manter o vereador e ampliar duas vagas. Ele não quer ser candidato. Se quisesse não teria deixado o Antônio Cruz, Raimundo Nonato e Luiz Pedro sair. Tem que fazer composição e não limpar o partido para ficar sozinho”.

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