ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, TERÇA  19    CAMPO GRANDE 26º

Política

Deputado quer interferência do governo para que caminhoneiros “abram exceções”

Falta ração para suínos e aves em São Gabriel do Oeste, Vicentina, Glória de Dourados e Ivinhema, afirma Renato Câmara

Anahi Zurutuza e Leonardo Rocha | 24/05/2018 13:35

Para o deputado estadual Renato Câmara (MDB), está na hora do Governo de Mato Grosso do Sul intervir e pedir de caminhoneiros “abram exceções” nos pontos de bloqueio das rodovias – hoje são 41 interrupções no tráfego. O parlamentar fez apelo na sessão desta quinta-feira (24) para que, por exemplo, as cargas com rações para suínos e aves sejam liberadas.

“Os confinamentos de suínos, frangos e aves de um modo geral estão com problemas em São Gabriel do Oeste, Vicentina, Glória de Dourados e Ivinhema. Está faltando ração para estes animais”, revelou.

O deputado diz que vai pedir a interferência da administração estadual. “Entendo o movimento, é importante para barrar a alta do combustível. Mas os animais vão começar a morrer”.

Já o deputado Rinaldo Modesto (PSDB), líder do governo na Assembleia Legislativa, afirma que o Executivo estadual pode interferir “muito pouco neste assunto”. “É uma manifestação nacional, tem de haver uma decisão federal. O governador já diminuiu a alíquota do ICMS [Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços] de 17% para 12%, foram seis meses e a prática os preços não caíram, depois o decreto perdeu a validade. O governo já fez a sua parte e não deu certo”.

Transtornos - A greve chegou nesta quinta-feira (24) ao 4º dia consecutivo e o protesto contra o aumento dos combustíveis, principalmente o diesel, já provoca transtornos em vários setores.

O número de bloqueio nas rodovias de Mato Grosso do Sul só aumenta. Só nas BRs são 30 trechos fechados, conforme a PRF (Polícia Rodoviária Federal).

Os caminhoneiros querem a redução da carga tributária sobre o diesel. Reivindicam a zeragem da alíquota de PIS/Pasep e Cofins e a isenção da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico). Impostos representam quase a metade do valor do diesel na refinaria. A carga tributária menor daria fôlego ao setor, já que o diesel representa 42% do custo da atividade.

Nos siga no Google Notícias