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Política

Deputados de MS divergem sobre idade mínima para aposentadoria

Proposta de Michel Temer fixou em 65 anos a idade mínima

Leonardo Rocha | 01/03/2017 12:05
Luiz Henrique Mandetta diz que deve se mudar esta parte do projeto (Foto: Divulgação)
Luiz Henrique Mandetta diz que deve se mudar esta parte do projeto (Foto: Divulgação)
Carlos Marun diz que o consenso é sobre ter uma idade mínima (Foto: Agência Câmara)
Carlos Marun diz que o consenso é sobre ter uma idade mínima (Foto: Agência Câmara)
Zeca do PT se disse contra as propostas de Temer  (Foto: Divulgação)
Zeca do PT se disse contra as propostas de Temer (Foto: Divulgação)
Dagoberto Nogueira espera mudanças drásticas na reforma (Foto: Divulgação)
Dagoberto Nogueira espera mudanças drásticas na reforma (Foto: Divulgação)
Geraldo Resede aguarda posição oficial do partido (Luis Macedo / Câmara dos Deputados)
Geraldo Resede aguarda posição oficial do partido (Luis Macedo / Câmara dos Deputados)

Os deputados de Mato Grosso do Sul divergem sobre a idade mínima de 65 anos, para aposentadoria, proposta pelo presidente Michel Temer (PMDB). Eles concordam que a reforma da previdência terá mudanças antes de ser aprovada, inclusive sobre este item, que tem gerado polêmica no Congresso Nacional.

O presidente da comissão da reforma, Carlos Marun (PMDB), reconhece que existem críticas, em relação a proposta de Temer, mas que há um consenso entre os colegas, que deve se fixar uma idade mínima.

"Talvez não seja de 65 anos, ainda vamos discutir com calma, tanto que não tenho opinião formada sobre o número", diz ele.

Marun lembrou que existe o mesmo impasse, sobre a aposentadoria de mulheres e homens. "No texto se fala em uma idade única para os dois, outro assunto que é polêmico. O importante é que esta avaliação seja feita com critérios e bem fundamentada", avaliou o peemedebista.

Para Luiz Henrique Mandetta (DEM), muitos pontos da reforma precisam ser debatido melhor com a sociedade e no Congresso Nacional. "Não adianta querer acelerar o processo e votar rápido, precisa ter cautela e cuidado".

O democrata é contra a idade de 65 anos, por criar a distorção de um trabalhador ter que contribuir por 49 anos. "Precisa modificar e ter uma avaliação técnica".

Os deputados que estão na oposição, Dagoberto Nogueira (PDT) e Zeca do PT, também já se posicionaram contra esta medida.

"Precisa-se alterações seríssimas, como esta idade mínima, se trata de uma crueldade com o trabalhador, por isso prefeito debater mais o assunto, podendo depender do tipo de atividade", avaliou o pedetista.

Zeca se manifestou nas redes sociais que esta reforma não ataca "os principais problemas da previdência" e que novamente "onera os trabalhadores da iniciativa privada", que segundo ele, com esta idade (65 anos), só vai se aposentar quando estiver no fim da vida.

Espera - O deputado Geraldo Resende (PSDB) prefere a cautela, ao dizer que vai esperar a posição oficial do partido sobre o tema.

"Entendo que a reforma terá suas modificações e que a idade mínima deve ser próxima da que foi apresentada, mas vamos discutir internamente, para uma ação política conjunta", explicou.

Em reportagem da Folha de São Paulo, metade dos integrantes da comissão especial, que avalia a reforma da previdência, se posicionou contra a idade mínima de 65 anos, ainda discordando de outros pontos do projeto, enviado por Michel Temer (PMDB).

O Campo Grande News tentou entrar em contato com os deputados Vander Loubet (PT), Elizeu Dionízio (PSDB) e Tereza Cristina (PSB), mas até o fechamento da matéria, eles não retornaram as ligações.

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