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Política

Deputados pedem inclusão da comunidade escolar no grupo prioritário de vacinação

Proposta será apresentada amanhã na Assembleia Legislativa como forma de resposta para sociedade sobre retorno das aulas

Gabriela Couto | 24/02/2021 10:53
Presidente da Assembleia, deputado Paulo Corrêa (PSDB), afirmou durante a sessão de hoje (24) que projeto priorizando vacinação para a comunidade escolar será apresentada ao governo (Foto: Luciana Nassar/Alems)
Presidente da Assembleia, deputado Paulo Corrêa (PSDB), afirmou durante a sessão de hoje (24) que projeto priorizando vacinação para a comunidade escolar será apresentada ao governo (Foto: Luciana Nassar/Alems)

Será apresentado amanhã (25), na Assembleia Legislativa, um projeto de Decreto Legislativo autorizando governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), a colocar como prioridade os profissionais da educação e a comunidade escolar.

A medida foi anunciada pelo presidente da Mesa Diretora, deputado Paulo Corrêa (PSDB), após a cobrança de alguns parlamentares, pais de alunos e da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) preocupados com o retorno das aulas pervisto para o dia 1º de março.

"Temos que levar em conta os pais dos alunos que estão em uma situação caótica com as crianças dentro de casa, sem alfabetização, sem nada. Muito frouxo esse negócio de dizer que não vai ter aula e está tudo bem. Acho que temos que tomar as providencias cabíveis", pontuou Corrêa.

O projeto será de autoria dos 24 deputados. "Não no sentido de apertar e nem fazer mobilização. Recebi milhares de pronunciamento  e eu acho que é um problema que temos que respeitar. Vou pedir a nossa assessoria jurídica, para não ficar personalizado e nem fazer política nisso, até porque são vidas envolvidas."

De acordo com o presidente da Assembleia a proposta não irá contemplar apenas os professores, mas também as merendeiras, o administrativo e os demais funcionários que trabalham na comunidade escolar.

"Temos que fazer uma coisa para responder os pais. Tem crianças que estão com problema de depressão, falando em suicídio. Não saem do computador. Temos que tomar providência, porque tem criança perdendo der ser alfabetizada, mãe pirando e pai enlouquecido", justificou o presidente.

Segundo Corrêa, todos os parlamentares estão em xeque neste momento. "Se um professor pegar Covid-19 dando aula e morrer, vamos ser crucificados por nós termos autorizado a volta às aulas". No entanto, ele ressaltou que a falta de vacinas disponíveis também é outro ponto alarmante.

Os poderes estaduais estão trabalhando com 25% dos servidores de forma presencial. As medidas de biossegurança por conta da pandemia do coronavírus foram aplicadas desde março do ano passado e são prorrogadas por decreto já que a doença ainda não foi controlado.



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