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Política

Documento dá margem à interpretação de que presidência de Délia é tampão

Paulo Fernandes | 28/02/2011 14:54

Termo de posse para os cargos de presidente e vice da Câmara Municipal de Dourados, do dia 13 de setembro de 2010, dá margem à interpretação de que o mandato da Mesa Diretora é interino. É que o documento se refere ao exercício de 2010.

Délia Razuk (PMDB), que estava interinamente no comando da Prefeitura, voltou à presidência da Câmara por decisão da Justiça, mesmo após eleição que escolheu o vereador Idenor Machado (DEM) como sucessor dela no comando da Casa de Leis.

Para Idenor Machado, o documento demonstra que Délia estava interinamente no cargo e deveria ter sido substituída.

Não é o que pensa o procurador jurídico da Câmara, Sérgio Henrique. “O termo de posse faz citação do exercício de 2010, mas não é superior ao Regimento Interno. Na época que o termo de posse foi feito, não se imaginou o imbróglio”, afirmou.

“Ela tem direito aos dois anos. O termo de posse não tem força para limitar o mandato e nem foi feito com essa intenção”, acrescentou.

Délia está de volta à presidência da Câmara desde a semana passada, quando Murilo Zauith (DEM) tomou posse como prefeito de Dourados.

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