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Política

Em eleição municipal, PT espera contar com apenas 4% da militância

Segundo turno ocorre neste domingo, na Câmara Municipal

Leonardo Rocha | 30/04/2017 13:01
Eleição municipal do PT está ocorrendo no plenarinho da  Câmara Municipal (Foto: Leonardo Rocha)
Eleição municipal do PT está ocorrendo no plenarinho da Câmara Municipal (Foto: Leonardo Rocha)

 A direção municipal do PT tem expectativa de contar com apenas 4% da militância de Campo Grande, na sua eleição local, neste domingo (30). Dos 15 mil mil filiados, se espera a presença de apenas 600 no pleito, que ocorre até ás 17h, no plenarinho da Câmara Municipal.

A presidente municipal do partido, Maria Rosana, que inclusive busca a reeleição, ressaltou que muitos militantes viajaram, pois emendaram o feriado do Dia do Trabalhador, que se comemora amanhã (1). "No primeiro turno tivemos a presença de quase mil filiados, mas acredito que hoje este número seja menor, por volta de 600".

O presidente estadual, Antônio Carlos Biffi, também ressaltou que o "feriado esticado", atrapalha a presença de mais filiados, mas que a legenda segue unida. "O nosso partido é assim mesmo, gostamos de enfrentar as dificuldades". O partido inclusive espera fazer um novo levantamento para atualizar o número de filiados.

Disputa - O segundo turno da eleição municipal do PT conta com a atual presidente, Maria Rosana, que tem o apoio da direção estadual, da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de MS) e movimentos sociais, como a CUT (Central Única do Trabalhador). 

E de Agamenon do Prado,  que tem o apoio da bancada estadual e federal do partido, entre eles de lideranças como os deputados Zeca do PT e Vander Loubet, além de Cabo Almi, Pedro Kemp e Amarildo Cruz. Ele saiu na frente na disputa, tendo 418 votos no primeiro turno, contra 394 da adversária.

Com uma diferença de apenas 24 votos, a disputa promete ser acirrada. O pleito segue até ás 17h, quando serão abertas as urnas. A expectativa é que em 40 minutos, já saibam quem será o novo comandante do PT em Campo Grande, até o ano de 2019.

Bandeiras - Maria Rosana defende que o partido precisa recuperar a força da militância e deixar que seus trabalhos fiquem independentes, dos mandatos dos seus políticos. "Cada um fazendo sua função, mas de forma separada, a intenção é tornar a participação dos filiados mais efetiva, para que participe mais da vida do partido".

Já Agamenon argumenta que a intenção é fazer um "resgate do partido", para voltar a dialogar com suas bases. "Estar em contato com os trabalhadores e também ter diálogo com setores da classe média, como pequenos comerciantes e universitários, além de defender uma oposição programática ao prefeito", disse ele.

Estadual - Para disputa do comando estadual, que deve se iniciar na semana que vem, lideranças do partido, como Zeca do PT e o deputado Cabo Almi, defendem um nome de "consenso", para evitar disputa interna.

No entanto até o momento, o atual presidente, Antônio Carlos Biffi, o ex-prefeito de Mundo Novo, Humberto Amaducci e Raul Neves, já colocaram seus nomes à disposição. "Vamos conversar até lá, o que não queremos é um racha dentro da legenda", disse Biffi.

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