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Política

Esacheu diz que desistiu de disputar reeleição após conselhos de Wilson e André

Fabiano Arruda e Nadyenka Castro | 14/12/2012 17:59
Junior Mochi (à esquerda) e Esacheu Nascimento são presidente e vice na chapa, respectivamente. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Junior Mochi (à esquerda) e Esacheu Nascimento são presidente e vice na chapa, respectivamente. (Foto: Rodrigo Pazinato)

Atual presidente do diretório estadual do PMDB, Esacheu Nascimento comentou, nesta sexta-feira, que os apelos de Wilson Barbosa Martins e do governador André Puccinelli fizeram ele desistir de disputar a reeleição ao cargo, o que faria o pleito ter duas chapas.

Na terça-feira (11), após articulações da cúpula do partido, Esacheu abriu mão de encabeçar uma chapa e aderiu ao único grupo na eleição, na condição de vice, que tem o deputado estadual Junior Mochi como candidato a presidente.

A chapa de consenso foi homologada hoje à tarde e a eleição ocorre na próxima quinta-feira. Nascimento contou que Wilson e Puccinelli ponderaram a situação do partido e, depois da conversa, preferiu recuar. Segundo ele, o conselho de Martins “tem peso” por sua experiência política.

Além disso, Esacheu pontuou que sempre foi companheiro de Mochi. O deputado estadual é o atual vice do diretório estadual. “Política é um processo de discussão. A intenção é preservar as ideias do partido, como a democracia interna. Achamos melhor a fusão (das duas chapas). O PMDB vai continuar independente”.

Já Mochi afirmou que o objetivo do diálogo que culminou na chapa única sempre foi a unidade da legenda. Ele também destacou a boa convivência com Esacheu como determinante no acordo.

Segundo ele, o partido optou por formar uma chapa muito mais representativa, com o grupo único, que vai se fortalecer para os próximos embates políticos, como a eleição de 2014. O parlamentar também destacou que a intenção, desde já, é fortalecer a unidade do PMDB e criar lideranças em todo Estado.

2014 - Durante a homologação da chapa de consenso, eles também comentaram sobre o processo que vai indicar o próximo candidato do partido ao Governo do Estado. Por enquanto, a vice-governadora Simone Tebet e o prefeito Nelson Trad Filho são os mais cotados.

Segundo Mochi, a legenda deve ter candidatura própria, contrariando a possibilidade de coligação com outras siglas, como o PT. O nome vai sair “naturalmente”, resultado de muita discussão até lá, explicou.

“Não acredito que teremos divergências”, frisou, ressaltando que não será preciso obedecer critérios de pesquisa para indicar o candidato, mecanismo sempre difundido pelo PMDB nas eleições.

Para o deputado, o governador André Puccinelli terá papel fundamental na escolha do candidato à sua sucessão. Além disso, avalia que o indicado terá que ser fortalecer no interior do Estado.

Esacheu também acredita que, ao contrário da escolha de Edson Giroto como candidato à Prefeitura de Campo Grande neste ano, o concorrente ao Governo do Estado não deve sair de pesquisa, que é “retrato de momento.

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