ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 22º

Política

Fabio Trad critica eleição a cada 2 anos e diz que deveriam ocorrer de uma vez

Nadyenka Castro | 18/09/2012 18:00

Para o deputado federal, ter eleições de dois em dois anos desestabiliza o País

Fábio Trad critica o sistema eleitoral brasileiro. (Foto: Divulgação)
Fábio Trad critica o sistema eleitoral brasileiro. (Foto: Divulgação)

Para o deputado federal Fábio Trad (PMDB) o sistema eleitoral brasileiro desestabiliza o País e o ideal seria a coincidência de eleições: “É a única forma de reorganizarmos a vida pública brasileira”, disse.

Fábio Trad voltou a se manifestar sobre o assunto nesta terça-feira, processo eleitoral de dois em dois anos causa prejuízos ao País. “O parlamento não funciona nas três esferas e o executivo também fica refém da conjuntura eleitoral. É preciso mais concentração nos mandatos, pois daqui a dois anos tanto o legislativo quanto o executivo vão soluçar de novo”.

O deputado avalia que quando uma eleição termina, o pensamento já está na próxima.

“Observem como as eleições de dois em dois anos são prejudiciais. Logo após a contagem de votos, já na primeira semana, as atenções estarão voltadas para as eleições de 2014. Chegando lá, eis que 2016 será a grande manchete da agenda nacional. E assim, de dois em dois anos. O país deixa de discutir seu rumo, os agentes políticos perdem o foco no mandato, o executivo e o legislativo deixam de produzir, o judiciário vira TRE’s, a sociedade concentra-se na expectativa das urnas e a competição eleitoral se torna um fim em si mesmo. De dois em dois anos, retrocedemos quatro, crescendo como rabo de cavalo”, afirmou.

Para Fabio Trad, enquanto a vida pública brasileira permanece estagnada, enquanto a reforma política não passa. “Tenho alertado para este impasse da tribuna da Câmara federal, de forma repetitiva até. É um absurdo esta situação. Porém, ao que parece, este sistema viciado beneficia setores que têm muito a perder com a reforma política”, alfinetou.

Nos siga no Google Notícias