Governo anuncia R$ 96 milhões na segurança pública para investir até 2017
Recurso será destinado para compra de armas, equipamentos da polícia, viaturas de resgate, entre outros
O governo estadual vai investir R$ 96 milhões na segurança pública de Mato Grosso do Sul até 2017. O recurso é para a aquisição de veículos, armas, munição, entre outros equipamentos, destinado a Polícia Militar, Civil e Corpo de Bombeiros. As ações fazem parte do programa MS Mais Seguro, anunciado nesta terça-feira (14).
De acordo com o secretário da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), do total de investimento, R$ 80 milhões são recursos próprios do governo e R$ 1,3 milhão das emendas parlamentares. O montante do Executivo Estadual, segundo o secretário, era dinheiro que estava depositado no Banco Rural e também de economia do governo em 2015.
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Hoje, já serão entregues algumas viaturas, primeiramente, para atender Campo Grande, segundo José Carlos Barbosa. Ao todo, são 54 motos, 166 espingardas, 60 carabinas semi-automática, duas camionetes, oito unidades de resgate, seis ABR (Auto Bomba Rápido), 230 armas e dois guinchos para o Corpo de Bombeiros. Também será destinado um veículo de R$ 6 milhões, para o combate de incêndio em prédios altos e assegurados R$ 10 milhões para reforma nos prédios públicos de segurança.
Segundo o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), o investimento é forma de dar condição de trabalho.
Destacou também que o objetivo do governo é chamar policiais da reserva para voltarem à ativa. A eles, será concedido adicional de 30% e a intenção é que eles atuem em Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Ponta Porã e Corumbá. “No primeiro ano, o governo investiu na evolução da categoria e agora estamos investindo na estrutura”, disse. Ainda de acordo com Reinaldo, a maioria dos recursos será aplicado ainda em 2016 e o restante no começo de 2017.
Auxílio federal – O governo estadual ainda busca com a União mais recursos, em virtude da região de fronteira de MS. Segundo o secretário de Segurança Pública, em consequência disto, hoje o Estado tem 6 mil presos por tráfico de drogas e o auxílio federal seria para o custeio deles, já que, se eles fossem mantidos em presídios federais custariam R$ 20 milhões, enquanto no Estado custam R$ 11 milhões.