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Política

Justiça proíbe divulgação de pesquisa do Ibope sobre sucessão estadual

Leonardo Rocha | 04/09/2014 13:48

O juiz auxiliar do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de MS), Emerson Cafure, proibiu a divulgação da pesquisa do Ibope pela TV Morena sobre a sucessão estadual em Mato Grosso do Sul. Com a divulgação, o fenômeno ocorrido em 2012, quando as pesquisas foram proibidas pela Justiça Eleitoral, volta a ocorrer neste ano.

A razão foi que no questionário sobre o 2° turno da eleição para o governo estadual, foram omitidos os nomes de alguns candidatos.

A Coligação MS Cada Vez Melhor, do candidato Nelsinho Trad (PMDB) e o PSOL, de Sidney Melo (PSOL) acionaram a Justiça Eleitoral para que esta pesquisa não fosse divulgada, para que não causasse "indevida" interferência no processo eleitoral, que além de omitir o nome de alguns candidatos, também não incluiu a siglas partidária dos candidatos em duas questões (2 e 10) do questionário.

Na decisão do magistrado, ele ressaltou que as perguntas relacionadas ao segundo turno só consta os nomes dos candidatos Delcídio do Amaral (PT), Reinaldo Azambuja (PSDB) e Nelsinho Trad (PMDB), faltando os nomes de Sidney Melo (PSOL), Professor Monje (PSTU) e Evander Vendramini (PP).

Segundo o juiz, a omissão dos nomes destes candidatos "leva o eleitor a ser possivelmente manipulado em sua intenção de voto com o entendimento de que estes três não disputam, a contento, o pleito eleitoral".

Por esta razão não se pode divulgar a pesquisa até uma decisão final sobre esta representação, com pena de aplicação de multa diária de R$ 5 mil para aqueles que descumprirem a decisão. A pesquisa do Ibope foi registrada no TRE-MS com o n° MS-0032/2014.

Decisões - Na última eleição em Campo Grande, em 2012, também houve este posicionamento da Justiça Eleitoral, a juíza eleitoral da 36ª Zona Eleitoral, Elizabeth Rosa Baisch, também vetou diversas pesquisas eleitorais usando este argumento, que teriam que fazer todas as comparações entre os candidatos no segundo turno.

Na época ela travou uma disputa com os institutos de pesquisa, que sempre fazem a simulação do segundo turno com os candidatos que estão na frente nas pesquisas. A juíza afirmou que apenas estava aplicando a resolução 23.364 do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

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