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Política

Leonardo Duarte critica falta de diálogo e lamenta postura de Júlio Cesar

Zemil Rocha e Mariana Lopes | 06/12/2013 20:26
Leonardo disse que Júlio deixou a OAB "instável" (Foto: Cleber Gelllio)
Leonardo disse que Júlio deixou a OAB "instável" (Foto: Cleber Gelllio)

O conselheiro federal Leonardo Duarte, ex-presidente da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MS), disse, após a reunião do Conselho Estadual da entidade, que o atual presidente, Júlio Cesar Souza Rodrigues, precisa dialogar mais com o conselheiros. “Não vou entrar no mérito do contrato em si feito com o Município, nem sobre a legalidade. Só questiono a postura do Júlio Cesar depois que o assunto veio á tona”, afirmou Duarte. “Isso deixou a Ordem instável”, emendou.

Leonardo Duarte declarou que está se sentindo “frustrado e entristecido” com situação da entidade que presidiu por três anos, até o final de 2012. “Não quero tomar posição sobre o contrato porque ele está na câmara julgadora que eu integro, por isso não posso entrar no mérito da legalidade”, explicou.

Outro participante da reunião do Conselho Seccional, o advogado Jully Heyder, que é secretário-geral adjunto da OAB-MS, garantiu que “não tem dúvidas que a contratação foi ilegal”, mesmo porque nos últimos oito anos esse serviço foi feito pela Procuradoria Geral do Município. Além disso, considera que Júlio Cesar não tem especialidade em direto financeiro ou tributário para buscar a elevação do índice de ICMS da Capital.

Para ele, tudo isso que aconteceu “mostra que OAB é uma instituição virtuosa”, ao rejeitar irregularidades inclusive de algum membro seu. “A Ordem nunca foi e nunca será terreno fértil da conduta que o presidente adotou. Aqui nós temos rigidez ética e moral. Não importa quem passar aqui, vai ser expurgado da Ordem se cometer condutas ilegais”, enfatizou.

Já o conselheiro Alcindor Mascarenhas Neto disse que o clima do Conselho Seccional “ficou abalado porque houve um rompimento com o presidente diante do desrespeito que teve com a diretoria e os conselheiros ao encerrar a sessão ordinária sem as devidas explicações que ele havia prometido na sessão anterior”. Destacou que esse é um fato inédito na OAB-MS e que deixa o Conselho “muito entristecido pela forma como o presidente conduziu tudo”.

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