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Política

Liberação de recursos impera em falta de eficiência da União, diz Giroto

Jorge Almoas | 30/03/2011 19:05
Giroto criticou a Caixa Econômica, Secretaria de Aviação Civil e Ministério das Cidades sobre liberação de verbas para obras (Foto: Assessoria de Imprensa)
Giroto criticou a Caixa Econômica, Secretaria de Aviação Civil e Ministério das Cidades sobre liberação de verbas para obras (Foto: Assessoria de Imprensa)

Para o deputado federal Edson Giroto (PR), a liberação de recursos para obras em Mato Grosso do Sul está esbarrando na burocracia e ineficiência do governo federal, criando clima de descaso com a população. A opinião foi exposta em reunião realizada ontem com deputados federais e o secretário executivo da Secretaria Relações Institucionais da Presidência da República.

Segundo Giroto, a falta de sensibilidade do governo cria um círculo vicioso. “Se a empresa contratada para executar uma obra não recebe, ela não paga os funcionários e eles, por consequência, não conseguem honrar seus compromissos”, destacou o deputado federal.

Outros exemplos citados pelo deputado são projetos emperrados na Secretaria do Desenvolvimento do Centro-Oeste há dois anos que dependem de técnicos para avaliar os projetos.

“No Ministério das Cidades, é preciso uma tal de SPA (Síntese do Projeto Aprovado). Sem isso, os projetos não andam”, destacou Giroto.

Ele disse ainda na reunião, que contou com a participação de 64 deputados federais, que a Caixa Econômica Federal é um dos principais problemas na liberação de recursos. “A Caixa é complicada, não é má vontade, ela não tem estrutura. Ela contrata engenheiros temporários, que ficam amedrontados, às vezes um processo demora dois anos para ser aprovado”.

Outra dificuldade diz respeito à Secretaria de Aviação Civil, do Ministério da Defesa, aonde, segundo Giroto, não é possível obter uma resposta há 30 dias.

De mãos atadas – Campo Grande foi citada por Giroto para ilustrar o problema de obras paradas por falta de recursos. O deputado descreveu o imbróglio envolvendo o Ministério Público Estadual e a Prefeitura de Campo Grande.

No caso, o prefeito Nelson Trad Filho foi acusado pela ABCCON-MS (Associação Brasileira da Cidadania e do Consumidor) de desviar verbas destinadas à pavimentação asfáltica do Conjunto Residencial Novo Amazonas.

“A população está responsabilizando o prefeito. Mas ele nem sequer recebeu o dinheiro do Governo Federal para executar a obra”, concluiu a promotora do MPE, Cristiane Mourão Leal Santos. Depois da apuração, o processo foi arquivado.

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