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Política

Mario Cesar se diz “perplexo” com as contradições de Bernal

Zemil Rocha e Jéssica Benitez | 28/05/2013 18:32
Presidente da Câmara nega calote e diz que só quer assinatura de Bernal (Foto: Arquivo)
Presidente da Câmara nega calote e diz que só quer assinatura de Bernal (Foto: Arquivo)

O presidente da Câmara de Campo Grande, Mario Cesar (PMDB), se declarou hoje abismado com as posições contraditórias do prefeito Alcides Bernal (PT), ao comentar o fato de o chefe do Executivo ter dito que os vereadores não têm o direito de criar a CPI do Calote já que também não pagaram aluguéis atrasados para a Haddad Engenheiros Associados, dona do prédio ocupado pelo Legislativo municipal.

“Não sei qual é o posicionamento exato do prefeito. Uma hora ele diz que somos caloteiros, outra hora diz que duodécimo que oferecemos para pagar a desapropriação do prédio da Câmara é para ser usado no custeio ou, no caso de sobra, em prol das ações sociais da prefeitura”, afirmou Mario Cesar. “Fico perplexo com essas declarações do prefeito”, acrescentou.

Bernal defendeu que se a CPI do Calote for criada investigue primeiro o atraso do aluguel da Câmara, que supera R$ 11 milhões. Em razão da discórdia sobre o aluguel, a Justiça deu prazo de seis meses para os vereadores desocuparem o prédio da Rua Jutiuka Park, que vence em agosto. Busca solução para esse problema, os vereadores protocolaram no dia 2 de abril documento na Prefeitura pedindo a desapropriação do edifício e se propondo a arcar com custo R$ 6,798 milhões, que seria obtido com corte nos gastos da Câmara.

Mario disse que o prefeito Alcides Bernal sabe a situação da Câmara muito porque foi vereador na época em que os aluguéis foram ficando atrasados. “Ele sabe dos imbróglios dessa Casa. Buscamos solução plausível, a desapropriação, mas no mesmo instante ele disse que duodécimo era para ser utilizado no custeio da própria casa ou no caso de sobra para ser aplicado nas escolas, nos Ceinfs, na saúde”, disse o presidente.

Lembrando da oferta feita em abril, Mario Cesar reafirmou que a Câmara está disposta a arcar com o custo da desapropriação. “Só quero a assinatura dele para resolvermos isso”, declarou. “E aí não poderá mais falar da Câmara”, emendou.

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