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Política

Mudança nas regras pode reduzir alianças em 2020, avaliam pré-candidatos

Na eleição deste ano não poderá ter coligações nas chapas de vereadores, apenas ao cargo de prefeito

Leonardo Rocha | 15/03/2020 09:09
Sede do TRE-MS, em Campo Grande (Foto: Arquivo)
Sede do TRE-MS, em Campo Grande (Foto: Arquivo)

Com o fim das coligações para as chapas de vereadores, os deputados que são pré-candidatos  acreditam que haverá uma redução nas alianças para o cargo de prefeito, já que segundo eles, muitos partidos vão querem lançar nomes na disputa municipal. Eles, no entanto, admitem que as parcerias ainda são importantes para campanha eleitoral.

“Como não tem coligação (proporcional), vamos ter mais candidatos a prefeito, até para ajudar as chapas (vereadores), com isto se diminuem as alianças na (cargos) majoritária”, descreveu o deputado Pedro Kemp (PT), que vai disputar a prefeitura de Campo Grande. O petista defende que as alianças sejam no campo ideológico. “Antes havia muita troca de ajuda financeira”.

Márcio Fernandes (MDB), pré-candidato na Capital, também aposta nesta redução de alianças. “Via diminuir muito, as legendas precisam lançar cabeças de chapa, até para eleger mais vereadores”. O emedebista também cita que com candidato a prefeito, a legenda recebe mais recursos do fundo eleitoral.

Para Renan Contar (PSL) a redução das alianças, pode diminuir o “toma lá da cá” entre os partidos, que segundo ele, ocorria com frequência nos pleitos anteriores. Já José Carlos Barbosa (DEM) a mudança nas regras provoca nova organização das legendas, inclusive na hora de formar as alianças, no entanto diz que elas ainda são bem-vindas. “Quanto mais apoiadores melhor o cenário”.

Cotado para disputa em Dourados, Renato Câmara (MDB) avalia que este cenário ficará bem definido em cada cidade, depois do prazo de filiações, marcado até 4 de abril. “Os partidos que não conseguirem trazer vereadores ou lideranças, devem buscar alianças na majoritária”. Ele aposta que partidos como DEM, PSDB, MDB, PT e PSD devem se reforçar mais.

Regra – A principal mudança na disputa eleitoral é que não poderá ter mais coligações aos cargos proporcionais, ou seja, cada partido terá que lançar sua chapa de vereadores, sem se aliar com outras agremiações. Entretanto continua permitido as alianças aos cargos majoritários (prefeitos).

Os partidos podem trazer novos vereadores ou fazer filiações até o dia 3 de abril. A janela partidária foi aberta em 5 de março, sendo que em Campo Grande já houve quatro mudanças confirmadas: Dharleng Campos e Valdir Gomes saíram do PP rumo ao MDB e PSD, respectivamente, enquanto ue André Salineiro deixou o ninho tucano pelo DEM. Fazendo o caminho inverso, Ademir Santana trocou o PDT pelo PSDB.

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