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Política

Na reta final, candidatos ao governo darão atenção às maiores cidades

Campanha de rua prevê comícios até 4 de outubro e ações como caminhadas e carreatas até a véspera da votação; Campo Grande está entre o foco de concorrentes

Humberto Marques | 29/09/2018 12:22
Ato de rua do PSDB com o prefeito Marquinhos Trad, na Vila Popular, em Campo Grande; objetivo é ampliar ações nas ruas na reta final. (Foto: Humberto Marques)
Ato de rua do PSDB com o prefeito Marquinhos Trad, na Vila Popular, em Campo Grande; objetivo é ampliar ações nas ruas na reta final. (Foto: Humberto Marques)

Faltando uma semana para o encerramento da campanha de rua –e oito dias para o primeiro turno das eleições deste ano–, candidatos em Mato Grosso do Sul traçam estratégias para ganhar eleitores e preservar os votos conquistados até aqui. Os planos incluem preparação para o debate a ser realizado na terça-feira (2) pela TV Morena e na intensificação dos pedidos de voto nos principais colégios eleitorais do Estado, com ênfase em Campo Grande.

Líder nas pesquisas de intenção de voto divulgadas até aqui, Reinaldo Azambuja (PSDB) ampliou há cerca de uma semana as atividades de campanha na Capital, em especial a campanha de rua –com blitz de adesivagem, panfletagem e corpo a corpo em todas as regiões urbanas.

“A campanha está unida. Estão todos juntos dando sua colaboração. Daqui vamos para dentro da Popular, bater de porta em porta para conversar com as pessoas”, afirmou Carlos Alberto Assis, coordenador da campanha tucana, durante adesivagem na Avenida Rádio Maia. Segundo ele, tais ações serão mantidas até o último instante da campanha, envolvendo, ainda, colaboradores de densidade eleitoral –caso do prefeito Marquinhos Trad (PSD), que participou das ações e tem, segundo Assis, realizado eventos ao longo da semana, no período noturno, em apoio a Reinaldo e outros candidatos.

Mapa – Segundo colocado em sondagens com os eleitores, Odilon de Oliveira (PDT) tem entre seus compromissos preparação para o debate de terça, na TV Morena. “Mas vamos seguir com as agendas normais. Na quarta-feira (3) o candidato deve ir a Corumbá, e quinta-feira (4) realizaremos um grande evento em Campo Grande”, destacou Herbert Assunção, coordenador da campanha pedetista. “Provavelmente depois continuaremos os trabalhos com as pessoas, no corpo a corpo, com caminhadas e adesivagens”, destacou.

Odilon também deve focar o trabalho na última semana de campanha nas grandes cidades, como Campo Grande e Corumbá. Herbert explica que o candidato a vice, Bispo Marcos Vitor (PRB), deve ficar responsável pelas mobilizações na Grande Dourados, sua base eleitoral.

Bandeirada de Mochi na região central da Capital; ações de rua chegam nos últimos dias. (Foto: Henrique Kawaminami)
Bandeirada de Mochi na região central da Capital; ações de rua chegam nos últimos dias. (Foto: Henrique Kawaminami)

Além da Capital e Dourados, Humberto Amaducci (PT) colocou Três Lagoas –onde cumpre agenda neste sábado– e Ponta Porã entre as prioridades de trabalho, segundo o coordenador de sua campanha, Valteci Ribeiro de Castro Júnior (o Mineiro). A avaliação é de que, até aqui, o resultado foi positivo. “Estamos em ascensão, vinculamos nosso candidato ao nosso candidato a presidente, Fernando Haddad, que também está em evolução, e chegamos bem”, avaliou.

Amaducci também trata o debate de terça como prioridade “para expressar a diferença de projetos” e, na sequência, concentrar a campanha nas maiores cidades. “Campo Grande concentra 34% do eleitorado do Estado. Então, pretendemos concentrar o trabalho onde sentimos que podemos avançar mais, nos bairros mais populares”, destacou. O candidato do PT ao governo pretende encerrar sua campanha com uma carreata em Mundo Novo, cidade da qual já foi prefeito.

Online – Além de caminhadas e adesivagens, Marcelo Bluma (PV) pretende intensificar os trabalhos virtuais nos últimos dias de campanha. Com receitas de R$ 295 mil declaradas à Justiça Eleitoral nesta semana, o candidato do PV foi o que, proporcionalmente, mais destinou recursos para postagens e impulsionamentos em redes sociais –R$ 100 mil, ou aproximadamente 34%.

“Até o dia de abertura nas urnas é preciso ter bastante densidade nesse espaço”, explicou o candidato, que compara o alcance de vídeos e postagens com a abordagem de rua. “Um candidato ao sair andando nas ruas e cumprimentando as pessoas durante um mês talvez consiga falar com três ou quatro mil pessoas se trabalhar acelerado. Com o vídeo, por exemplo, é vista por 200 mil pessoas”, exemplificou, apontando colher resultados do trabalho. “Vou finalizar (a campanha) nessa lógica: um bom debate de terça, trabalho intensivo em entrevistas e a frente nas mídias sociais. Caso sobre tempo, também fazer o corpo a corpo”, complementou.

A reportagem não conseguiu contatar as assessorias de Junior Mochi (MDB) e João Alfredo (Psol) para os ouvir sobre as estratégias de campanha.

Calendário – O calendário eleitoral definido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) limita ao dia 4 de outubro a realização de debates no rádio e TV, data em que também se encerra a propaganda política mediante reuniões públicas e comícios e a veiculada no rádio e televisão.

A distribuição de material gráfico e promoção de caminhadas, carreatas, passeatas ou uso de carros de som pela cidade divulgando jingles é liberada até o sábado (6), véspera da eleição.

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