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Política

Nelsinho defende Mandetta no cargo e diz que Bolsonaro comete equívocos

Senador acredita que Mandetta não vai pedir demissão, devido sua missão contra a pandemia

Leonardo Rocha | 03/04/2020 10:39
Nelsinho Trad durante trabalho no Senado Federal (Foto: Reprodução - Facebook)
Nelsinho Trad durante trabalho no Senado Federal (Foto: Reprodução - Facebook)

O senador Nelsinho Trad (PSD) defende que o atual ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, continue no cargo apesar da pressão e críticas do Palácio do Planalto. Também afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está cometendo alguns equívocos, como não respeitar o isolamento.

O parlamentar que foi um dos primeiros políticos a ser infectado com o novo coronavírus, após viagem aos Estados Unidos, em comitiva do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), concedeu entrevista ao Portal Uol, onde afirmou que Mandetta precisa resistir e continuar a frente da pasta.

Além de primo, Mandetta participou da gestão de Nelsinho, como secretário municipal de Saúde, em Campo Grande. “Não acho que ele deva pedir demissão, foi um momento de tensão que aconteceu. Estava todo mundo, ainda estão abalados com toda essa situação, isso afeta a cabeça de quem está comandando”, ponderou.

Nelsinho disse que este cenário trouxe um “turbilhão” para o ministro, no entanto segundo ele, Mandetta vai superar esta situação. “Ele é uma pessoa habilidosa, se cercou de tecnologia, de ciência e passou por cima desta situação. Tem uma responsabilidade devidamente acertada com a ciência”, descreveu.

Ainda ponderou que neste momento, Mandetta tem uma “missão” a frente da pasta, que é muito maior do que “qualquer intriga”. Já para o futuro, o senador não descarta que haja uma “sequela” em função destes embates de posição sobre a pandemia. “Não acho que ele deva pedir demissão”.

Equívoco – Nelsinho disse que no “mínimo” o presidente está cometendo equívocos, em relação as suas saídas e cumprimentos a manifestantes nas ruas, durante a pandemia no Brasil.

“Todas as recomendações de autoridades da imunologia, infectologia, do mundo, não é só do Brasil, falam que tem que fazer esse bloqueio. De forma que, se alguém faz diferente, está, no mínimo, contrapondo às orientações”, adiantou.

O senador também reafirmou que é a favor do “isolamento social” para o combate ao vírus no Brasil. “A partir do momento em que a gente se isola, você que funciona como um canhão de contaminação para os outros,  bloqueia isso. Então, é uma forma, sim, de, ficando na quarentena, evitar passar essa doença para os outros”, alertou.

Ele aproveitou inclusive para elogiar as ações do prefeito Marquinhos Trad (PSD), que tomou medidas de restrição na Capital. “Existe por detrás de toda essa situação conceitos e doutrinas preconizadas pela Frente Nacional de Prefeitos. Não morreu ninguém em Campo Grande. Isso tem preço?”, comcluiu.

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