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Política

No 2º turno, bancada de MS mantém votos iguais aos da 1ª votação da reforma

Faltam agora votar os destaques; deputados começarão a discuti-los em sessão marcada para a manhã de hoje

Anahi Zurutuza com Agência Brasil | 07/08/2019 07:07
Deputados reunidos em plenário e conferindo o placar da votação da reforma da Previdência nesta madrugada (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)
Deputados reunidos em plenário e conferindo o placar da votação da reforma da Previdência nesta madrugada (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

Por 370 votos a favor, 124 contra e 1 abstenção, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, em segundo turno, o texto-base da proposta de emenda à Constituição que reforma a Previdência Social. O resultado saiu na madrugada e nada mudou nos votos dos deputados federais por Mato Grosso do Sul.

Foram contra o projeto Dagoberto Nogueira (PDT) e Vander Loubet (PT). Deram volume aos votos à favor, Tereza Cristina (DEM), que ontem foi exonerada do cargo de ministra para reassumir a cadeira na Câmara, Beto Pereira (PSDB), Rose Modesto (PSDB), Fábio Trad (PSD), Luiz Ovando (PSL) e Loester Carlos (PSL).

Sob aplausos, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), proclamou o resultado na madrugada desta quarta-feira (7), depois de cinco horas de debates.

Faltam agora votar os destaques. Segundo Maia, os deputados começarão a discuti-los em sessão marcada para as 9h de hoje, no horário de Brasília.

Divergências - A oposição ainda tenta modificar trechos da proposta e anunciou que apresentará os nove destaques a que tem direito para tentar retirar pelo menos quatro itens do texto da reforma. Estão no foco dos partidos da oposição a retirada de trechos como as mudanças na pensão para mulheres, nas aposentadorias especiais, na pensão por morte e as regras de transição.

A líder da Minoria, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), reiterou nessa terça-feira (6) que oposição trabalhará na “redução de danos” ao trabalhador. Entre os pontos que a oposição tentará retirar da reforma estão a restrição ao abono salarial a quem recebe até R$ 1.364,43 em renda formal e a redução de novas pensões a 50% do salário médio do cônjuge falecido, com acréscimo de 10 pontos percentuais por dependente.

No entanto, para deputados da base governista, os destaques serão rejeitados independentemente dos esforços dos partidos de oposição. “A oposição está obstruindo, e obstruir significa não trabalhar para que Brasil possa avançar. Nós vamos, queira a oposição ou não, votar a reforma, a nova Previdência, para que o País volte a crescer e para que façamos com que ele volte a gerar emprego e oportunidade de vida ao povo brasileiro”, disse o deputado Darci de Matos (PSD-SC).

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