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Política

Nos primeiros 100 dias, governo cortou gastos para investir até 2022

Administração estadual aponta medidas tomadas para equilibrar contas e metas para o futuro

Anahi Zurutuza | 10/04/2019 10:03
Reinaldo em reunião com o secretariado que definiu novas medidas para cortar gastos (Foto: Governo do Estado/Divulgação)
Reinaldo em reunião com o secretariado que definiu novas medidas para cortar gastos (Foto: Governo do Estado/Divulgação)

Repetindo a fórmula usada em 2015, o Reinaldo Azambuja (PSDB) passou os primeiros 100 dias do segundo reorganizando as finanças do Estado. Segundo o chefe do Executivo estadual é necessário “cortar da própria carne” para garantir o equilíbrio nas contas.

Dentre as medidas tomadas, estão a redução no número de cargos comissionados e a reinstituição da jornada de 40 horas semanais – 8 horas diárias em toda a administração pública.

O objetivo, além de economizar, segundo a administração estadual é cumprir rigorosamente a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), reduzindo gastos com pessoal, que chegou a R$ 6,2 bilhões em 2018 – 57,98% da receita líquida, acima do limite prudencial.

Técnicos do governo, ainda conforme balanço divulgado nesta quarta-feira (10), também passaram o primeiro trimestre debruçados sobre contratos para revisar e cortar despesas com o que fosse possível.

“Estamos dando continuidade a nosso plano de governo, depois de quatro anos de muitas dificuldades e, ao mesmo tempo, persistência e seriedade na condução de um Estado que conseguiu superar a crise crônica que o país atravessa”, disse o governador nesta quarta, via assessoria de imprensa.

Ele lembrou que há quatro anos foi preciso tomar medidas amargas e impopulares em 2015 para garantir os investimentos, avançar nas questões sociais, fortalecer o sistema produtivo e pagar em dia os servidores.

Neste ano, foi preciso repetir a dose, mas agora, o Estado espera que o governo federal faça a sua parte. Reinaldo defende pressa na aprovação das reformas propostas pelo Executivo estadual – da Previdência, tributária e o pacto federativo. “O dever de casa já fizemos, agora é esperar pelas reformas que vão destravar o desenvolvimento do país”, destaca o governador.

Governador, neste segundo mandato, durante entrega de obras em Maracaju (Foto: Governo do Estado/Divulgação)
Governador, neste segundo mandato, durante entrega de obras em Maracaju (Foto: Governo do Estado/Divulgação)

Futuro - A meta para os próximos meses é fortalecer a parceria com os prefeitos e concluir todas as obras em execução e em processo de licitação nos 79 municípios, incluindo os hospitais regionais de Três Lagoas e Dourados.

Também nestes primeiros 100 dias, Reinaldo tomou medida que causou polêmica e que terá grande impacto no futuro. Projeto do Executivo estadual que institui proibindo o transporte de peixes pescados em Mato Grosso do Sul a partir de 2020 tramita na Assembleia Legislativa. O governo defende que “cota zero” para a pesca esportiva vai garantir a preservação e o repovoamento dos rios.

Ainda na área ambiental, outro decreto de repercussão nacional foi sancionado em março para proteger os rios Formoso e da Prata, em Bonito e Jardim, com o avanço da agricultura na região.

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