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Política

Olarte reclama de “corpo mole” em transação envolvendo hospital privado

Caroline Maldonado e Kleber Clajus | 24/06/2014 12:14
Prefeito diz que algumas pessoas não querem o hospital (Fotos: Cleber gellio)
Prefeito diz que algumas pessoas não querem o hospital (Fotos: Cleber gellio)
O secretário de Saúde, Jamal Salem, disse que a demora nos trâmites é normal.
O secretário de Saúde, Jamal Salem, disse que a demora nos trâmites é normal.

A locação do Hospital Sírio Libanês para o atendimento médico de Campo Grande está demorando por conta de entraves jurídicos e políticos, de acordo com o prefeito Gilmar Olarte (PP).

“Sei que há oposição de pessoas que não querem o hospital. Também tem gente fazendo corpo mole e me atrapalhando. Faltam laudos para me respaldar, porque tenho que ter a liberação para o aluguel do prédio para os dois centros cirúrgicos que estão montados, o mobiliário e infraestrutura que já estão prontos. Isso feito, já será encaminhado”, disse Olarte.

O prefeito fez a reclamação, sem nomear o responsável pela demora na entrega dos laudos, hoje (24), durante o lançamento da campanha do agasalho, na frente do Paço Municipal. Os laudos que ainda não estão prontos são da Câmara de Valores Mobiliários e da Procuradoria Geral do Município.

O secretário de Saúde, Jamal Salem, atribuiu a questão do “corpo mole” apontado por Olarte, a demora nos tramites jurídicos para que o aluguel possa ser concretizado. “O prefeito é contador e quer a resposta na mesma hora. Na politica não é assim, demora um pouquinho, por conta da parte legal, para que amanhã ou depois ninguém venha reclamar”, justificou.

Segundo o prefeito, o hospital terá 100 leitos, dos quais dez serão de CTI (Centro de Tratamento Intensivo). Nesse sentido, será possível credenciar a unidade como de alta complexidade. A Prefeitura também estuda qual será a finalidade do CTI, podendo ser destinado ao atendimento pediátrico e adulto.

Reajuste dos médicos – O prefeito disse que está em negociação com o SinMed (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul) para dar um aumento salarial aos médicos, mas ainda não falou em prazo.

De acordo com Olarte, o reajuste está condicionado ao PPI (Plano de Pagamento Incentivo), que irá facilitar a quitação de dívidas dos inadimplentes a partir de 1º de julho. Na primeira etapa, o programa atenderá os devedores de ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza), que devem valores mais altos. Em setembro, será dada atenção aos devedores de IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano), que são em maior número, mas com dívidas individuais de menor valor.

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