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Política

Olarte recua e alega que falta dinheiro para criar secretarias e cargos

Kleber Clajus e Aliny Mary Dias | 15/07/2014 08:54
Olarte reafirma não ter recurso para secretarias e que comissionados são nomeados para "equilíbrio' dos trabalhos (Foto: Marcos Ermínio)
Olarte reafirma não ter recurso para secretarias e que comissionados são nomeados para "equilíbrio' dos trabalhos (Foto: Marcos Ermínio)

O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), recuou, nesta terça-feira (15), e alegou que não tem dinheiro para criar duas novas secretarias e os 54 cargos comissionados. Ontem, ele sancionou as leis aprovadas pela Câmara Municipal, que criam as pastas voltadas a promoção da igualdade racial e de ação comunitária, e ainda publicou decretos ampliando a estrutura das secretarias municipais de Saúde e Ação Social.

“Houve a aprovação de um projeto autorizativo dos vereadores, mas isso não quer dizer que vamos criar as secretarias. Não temos caixa para isso. O que pode acontecer esse ano é a transformação de fundações em secretarias”, disse Olarte, durante evento da saúde do homem, no Jardim Monumento.

A “autorização” das secretarias foi publicada, ontem (14), no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) que também trouxe a criação de 54 novos cargos comissionados na administração municipal, distribuídos dentre outros na SAS (Secretaria de Assistência Social) e Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).

Comissionados em elevação - Sobre o elevado número de nomeações, que conforme denúncia da vereadora Luiza Ribeiro (PPS) ultrapassa 1,2 mil servidores contratados sem concurso, o prefeito ressalta que o Executivo “atua no equilíbrio entre o que é produzido e as pessoas que desempenham os cargos”.

Para Olarte, é preciso lembrar que os comissionados “estão produzindo”, mas reconhece que serão tomadas providências contra quem não der resultado.

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