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Política

Olarte também quer mudar LDO e elevar suplementação em R$ 1 bilhão

Ludyney Moura e Kleber Clajus | 08/12/2014 15:13
"O que não podemos é ficar com um índice tão pequeno, tem que aumentar porque daí facilita a movimentação", alegou Olarte (Foto: Marcelo Calazans)
"O que não podemos é ficar com um índice tão pequeno, tem que aumentar porque daí facilita a movimentação", alegou Olarte (Foto: Marcelo Calazans)

O prefeito Gilmar Olarte (PP) quer repetir uma tentativa feita por Alcides Bernal (PP), seu antecessor e inimigo político, no final do ano passado. Aumentar o índice de suplementação orçamentária dos atuais 5% para 30%, das receitas previstas na LOA (Lei Orçamentária Anual).

“Vamos conversar com os vereadores para pedir que reveja esse índice de suplementação”, revelou Olarte. Na prática, isso significa que Olarte quer mais liberdade para administrar os recursos do municípios que não estão comprometidos e dotadas na LOA. É o dinheiro da Prefeitura resultante do superavit, anulação ou de sobras.

O que acontece é que, desde a administração de Alcides Bernal (PP), os vereadores aprovaram um “crédito” orçamentário de 5% do orçamento do município. Em números reais, dos R$ 3,6 bilhões previstos no orçamento da Capital, os progressistas, antes aliados, podem gastar até pouco mais de R$ 180 milhões sem necessidade de autorização do legislativo. Olarte quer aumentar esse valor para mais de R$ 1 bilhão, ou 30%.

“ Não queremos estar com essa dificuldade no ano que vem. Nós enviamos 30% para a Câmara e vamos abrir o diálogo com eles. O tolerável é buscar um ponto de equilíbrio. O que não podemos é ficar com um índice tão pequeno, tem que aumentar porque daí facilita a movimentação e, às vezes, é uma movimentação tão simples na peça orçamentária”, alegou o prefeito.

Durante o tempo em que governou Campo Grande, o prefeito cassado Alcides Bernal também buscou aumento no índice de suplementação. Ele também reclamava do “engessamento” provocado pela Câmara Municipal, e chegou a ter problemas pelo fato de gasto dinheiro acima do patamar de 5% estabelecido pelo legislativo.

“Vamos conversar e queremos ter uma maior mobilidade porque ocorreram alguns atrasos nossos de repasse de recurso porque ficavam esperando a votação. É uma coisa tão simples que, ás vezes, fica engessada e nós podemos ter problemas em ficar com esse índice tão pequeno”, finalizou Gilmar Olarte.

Segundo o presidente da Câmara Municipal, vereador Mário César (PMDB), a Casa vota amanhã (9) e quinta-feira (11), o orçamento de Campo Grande, e nos dias 10 e 16 de dezembro o PPA (Plano plurianual) da Capital.

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