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Política

Para pressionar Bernal, agentes vão diminuir ritmo de trabalho

Conforme o presidente do sindicato, Marcos Tabosa, agentes trabalham além do preconizado pelo Ministério da Saúde

Nyelder Rodrigues | 17/04/2013 22:20
Servidores também fizeram indicativo de greve e de passeata, sem data definida ainda (Foto: João Garrigó/Arquivo)
Servidores também fizeram indicativo de greve e de passeata, sem data definida ainda (Foto: João Garrigó/Arquivo)

A assembleia dos agentes comunitários de saúde da Prefeitura de Campo Grande terminou nesta noite com um indicativo de greve e uma passeata com data ainda a ser definida para acontecer.

Durante a assembleia os agentes também foram orientados a trabalharem conforme o Ministério da Saúde preconiza e o que foi pactuado com a prefeitura. Segundo tabela de trabalho do ministério, cada servidor deve visitar 0,85% famílias por dia.

Segundo Marcos Tabosa, presidente do Sisem (Sindicatos dos Servidores e Funcionários Municipais de Campo Grande) esse número não estava sendo respeitado. “Eles estavam fazendo mais de 1% de visita/dia. Uma média correspondente a 160 famílias por mês”, explicou.

O encontro aconteceu na sede do Sisem. Conforme Tabosa, as outras categorias representadas pelo sindicato na Capital devem se reunir na próxima quarta-feira (24) para discutir várias questões.

Ainda de acordo Tabosa, todas as pautas tratadas na reunião desta noite foram aprovadas, e a tendência é que o indicativo de greve e a realização de uma passeata também sejam aprovados na assembleia das outras categorias.

“O prefeito não chamou o sindicato para conversar e não fez contraproposta de nenhuma das 28 propostas enviadas por nós”, contou o sindicalista, acrescentando que Alcides Bernal tem até o dia 20 para dar uma resposta aos servidores.

As negociações entre o sindicato e a Prefeitura já se arrastam por mais de três meses, e até o momento houve pouca evolução e muita paciência por parte dos servidores, que reivindicam reajustes salariais compatíveis ao oferecido em anos anteriores, além da continuidade das bonificações no salário.

Temas como o fim da meta de oito horas trabalhadas por dia, o não pagamento integral dos R$ 950 repassados pelo Governo Federal por meio do programa prófuncionário, a demora na efetivação do Plano de Cargos e Carreiras e a proposta de reajuste salarial enviada ao prefeito foram debatidos.

“Até agora ele não se posicionou e segue irredutível. Se conseguirmos o avançarmos como foi feito ano a ano anteriormente, já estamos com tudo preparado para iniciar uma greve”, revela o presidente do Sisem. A paralisação pode se estender as demais categorias, se tornando uma greve geral dos servidores municipais.

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