ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 19º

Política

Para substituir terceirizados, Prefeitura decide contratar temporários

Justiça determinou fim dos contratos irregulares e convocação de aprovados em concurso público

Mayara Bueno e Yarima Mecchi | 07/06/2017 09:56
Ilza Mateus de Sousa, secretária de Educação de Campo Grande.  (Foto: Marcos Ermínio).
Ilza Mateus de Sousa, secretária de Educação de Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio).

Após estudo, a Prefeitura de Campo Grande decidiu substituir os funcionários ligados à Omep e Seleta por contratações temporárias, ao invés de chamar nova empresa para terceirizar a folha, como havia cogitado antes.

Segundo a secretária municipal de Educação, Ilza Mateus de Sousa, a opção por contratos temporários foi acertada depois de estudo que indicou a modalidade como melhor solução. Os convênios são ligados à Semed (Secretaria Municipal de Educação) e SAS (Secretaria de Assistência Social).

Até então, segundo Ilza, já foi feita contratação temporária de motorista e merendeiro e aprovados em concursos anteriores para nutricionista e assistente administrativo também já foram convocados. Ela não especificou a quantidade nos dois casos.

Prestes a vencer o prazo estipulado pela Justiça para encerramento dos convênios, o município deve lançar um edital esta semana para contratar recreadores, também de forma temporária, afirmou a titular.

A solução não atende inteiramente a decisão judicial, que mandou demitir todos os contratados pela Omep e Seleta, mas substituí-los por pessoas aprovadas em concursos públicos.

"As partes formularam acordo para o cumprimento do plano de escalonamento da substituição de funcionários terceirizados, contratados por meio do convênio com as organizações OMEP/SELETA, por servidores concursados, homologado na audiência de conciliação de 13 de janeiro de 2017", trazem os autos do processo.

Acontece, alega a prefeitura, que o município não pode abrir certame agora, por conta do limite com a folha de pagamento estipulado pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), além da situação econômica.

Os convênios entre a prefeitura e as entidades são alvos de processos e ações do Ministério Público Estadual há pelo menos seis anos, enquanto os contratos duram há quase 20 anos. Foram encontradas diversas irregularidades, como funcionários fantasmas e salários diferentes pagos para pessoas que exerciam a mesma função, entre outras ilegalidades.

Dos 4,3 mil, ainda precisam ser desligados 1,7 mil contratados e até 28 de julho, o município precisa romper definitivamente todos os convênios com as duas entidades.

Nos siga no Google Notícias