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Política

PDT morreu um pouco com saída de deputados, diz Schimidt

Redação | 05/10/2009 10:37

O PDT "morreu um pouco" com a saída de três de seus quatro deputados estaduais, admitiu hoje João Leite Schimidt, interventor designado pela cúpula nacional para controlar o partido em Mato Grosso do Sul.

"Evidente que o partido perde, toda saída é traumática, partir é morrer um pouco e todos nós morremos um pouco", declarou, durante entrevista ao programa Tribuna Livre, da FM Capital.

"Mas vamos nos arrumando para fazer uma boa eleição em 2010", complementou, referindo-se à desfiliação de Ary Rigo, Onevan de Matos e Coronel Ivan de Almeida.

Schimidt também "jogou" para a cúpula nacional a culpa por estar pedindo na Justiça os mandatos de Rigo e Onevan, já que Coronel Ivan se elegeu pelo PSB.

"O PDT é o único partido que tem essa determinação em seu estatuto, dizendo que o mandato é do partido. Eu liguei para a nacional disse que não ia mexer com isso, mas me pediram para cumprir o estatuto. E eu vou cumprir e eles terão direito de ampla defesa. Não faço isso por raiva, tenho bom relacionamento com todo mundo", explicou.

Ao contrário da maioria dos políticos, Schimidt não acha que o debate eleitoral está sendo antecipado. "Partido político tem que aprofundar o debate, e quando se fala que essas coisas só acontecem ano que vem, é uma barbaridade, o partido tem que discutir isso de manhã, de tarde e de noite", opinou.

Com a saída de Onevan e Rigo para o PSDB e a filiação de Ivan de Almeida ao PRTB, o partido passa a ter um único representante na Assembléia Legislativa: o deputado Antônio Braga.

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